Geração Millennials e o turismo: algumas perspectivas

Continua depois da publicidade
Eduardo Mielke*
Em 10.000 anos é a 1a geração nascida 100% na internet. Tem a informação fácil, se relaciona online, mas tem horror em escutar um simples “não>offline”. Mesmo que vivam no seu próprio mundo avatariano, tem convicção de que irão ter sucesso, e que ainda farão a diferença no mundo. Mimados por natureza, o eu eu eu dá azas ao ego sem criptonita. Se acham mesmo! Tanto que pedir ao chefe para que passe um café, para eles, não soa arrogância. Também pudera, né? É só um cafezinho, o que que tem, não é mesmo?
Com 35% da força de trabalho em 2020, informação é o nome desta geração, que de forma geral, não sabe muito o que fazer com ela. Isto pois, para eles, ela sempre esteve aí. E eles sabem onde buscá-la. Quando decidem comprar, já chegam dando “aula” ao próprio vendedor e ao dono. E se informação já não é mais um problema, o que será que resta então para que a seu produto ou serviço melhor se posicione?
Experiência. Experiência e experiência. Isso. De produto e de serviço, desde a motivação do consumo, da venda até uso. Tudo gira em torno disso, desta agregação de valor (in) tangível. Não é a toa que empreendedores desta geração são responsáveis pela maioria dos bistrôs, micro e pequenos negócios gastronômicos com aquela pegada do local, do artesanal, quase que de bairro mesmo. Dão a letra de que muito provavelmente, restaurantes de centenas de lugares só farão parte da história. 
Não é a toa também que a moda do slow food…actions slow tudo…está aí, dando cada vez mais valor ao “no fake”, ao real. Será que trata-se de uma versão slow da globalização? Não te parece que isto abre inúmeras possibilidades? Não é instigante? Mais do que isso, é deste entendimento que negócios sobreviverão! Pense nisso. Mas pense mesmo! É vital.
No mundo millenials, há pouco espaço para escala ou volume, mesmo porque uma experiência é sempre quase única, não é? Não é a toa que multiplicam-se as ações de marketing dentro da linha brand experience, onde experimentar virou estratégia. Parece que ela flerta com a possiblidade algum tipo de ganho real para o consumidor, muito além daquele óbvio. Parece que aquela frase pense global e aja local, nunca tenha feito tanto sentido. Mas não como filosofia, mas sim estratégia e posicionamento de mercado. Pense nisso, também.
Dúvidas, esclarecimentos? Pergunte!
Abr. Mielke, Dr.
Publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade