Alexandre Camargo, Country Manager da Assist Card: “três fatores nos levaram a crescer 72% no 1ºT”

Continua depois da publicidade

A partir da minha chegada quis entender alguns fatores para atuar no negócio: entender o produto, entender o cliente e entender o canal de distribuição”

REDAÇÃO DO DIÁRIO

A Assist Card, empresa de assistência ao viajante, apresentou na semana passada um balanço do primeiro trimestre deste ano. A empresa atingiu no último mês de março a significativa marca de 12 passageiros protegidos por minuto, e obteve um crescimento de 72% em vendas nos primeiros três meses de 2017, se comparado ao mesmo período do ano anterior. O DIÁRIO conversou com Alexandre Camargo, Country Manager da empresa. Ele explicou que este desempenho fora da curva se deve a três fatores (ao que ele chamou de pilares) principais: distribuição do produto, posicionamento de marca e encantamento do cliente. A entrevista foi concedida na sede da empresa, na avenida Paulista em São Paulo, ao editor do DT, jornalista Paulo Atzingen, acompanhe:

Entendendo o produto

Quando eu cheguei aqui no ano passado, quis entender o que era esse mercado de seguros viagem, tendo em vista que eu trabalhei com turismo e aviação em toda a minha vida. Justamente a partir da minha chegada quis entender alguns fatores para atuar no negócio: entender o produto, entender o cliente e entender o canal de distribuição. Com essas respostas em mãos,  estabelecemos uma estratégia de atuação para os próximos três anos.

Veja também as mais lidas do DT

Distribuição

“O produto fica cada vez mais ao alcance de quem compra e  quem o consome”

Tínhamos que tomar muitas ações quanto a este assunto e as tomamos, para que houvesse mais facilidade ao consumidor na hora comprar o produto e melhorar as coisas também para quem vende: o agente de viagens e muitos outros canais. Dessa forma, assinamos contratos com o Wooba, Canguru e recentemente com a Reserve. O objetivo é que o produto fica cada vez mais ao alcance de quem compra e  quem o consome”

Marca

“A empresa fez um investimento que nunca havia feito no Brasil indo à televisão”

Começamos a fazer muito investimento e posicionamento de marca. Muita gente confunde posicionamento de marca com vender direto. A Assist Card não tem o objetivo de vender direto ou vender mais para o corretor do que para o agente de viagem. A meta de toda empresa é vender e é o nosso posicionamento quando a gente investe em Google, numa  loja na Paulista, no Aeroporto de Guarulhos ou em Belo Horizonte, no (bairro) Savassi, dizemos ao nosso público que a marca existe, que ela está lá e quando ele precisar dela, vai encontrá-la facilmente. Por exemplo, em nossa parceria com a Fox Sports na televisão, em que patrocinamos a competição esportiva Libertadores. Ou seja, isso é investimento de marca. Estipulei meu target de produto e pensei “quero aparecer para esse público”. A empresa fez um investimento no ano de 2017 que nunca havia feito no Brasil indo à televisão.

Entendendo o cliente

“Produto seguro viagem está se transformando numa commoditie”

O terceiro pilar é entender o cliente e fazer com que ele tenha um encantamento pelo serviço. No estudo que fisemos, pode-se perceber que nos dias de hoje, o produto seguro viagem está se transformando numa commoditie. Acessando a internet e pesquisando sobre o produto ou indo a uma agência de viagens e posteriormente, ao analisar os custos de contratação do serviço, o cliente não saberia distinguir um seguro viagem de outro, ficando com dúvida de qual deles contratar. Esse é o defeito que temos ainda em não conhecer o produto que estamos vendendo. Foi preciso, portanto, investir no serviço de ponta. Criamos o aplicativo Assist Card.

Aplicativo Assist Card

“Hoje, mesmo que o viajante esteja com o roaming internacional, ela não quer mais falar ao telefone”

O aplicativo Assist Card evita que o cliente passe por momentos estressantes ou se preocupe em ligar para a agência para resolver problemas. Dessa maneira, quando o cliente precisar do serviço, ele terá um acesso mais facilitado à ativação do mesmo. No mundo de hoje, mesmo que o viajante esteja com o roaming internacional, ela não quer mais falar ao telefone, e utiliza algo com maior praticidade como um whatsapp ou aplicativo. Começamos a investir muito em “autosserviço”, através da percepção de que mais de 90% dos atendimentos são simples. A pessoa não precisaria ir a um hospital e perder um dia de sua viagem, fato que acontece nos procedimentos médicos dos EUA. Lá, para uma simples dor de cabeça  o viajante passa por uma bateria completa de exames, no caso das salas de emergência. Assim, ao invés de meia hora, o cliente passa um dia todo no hospital. Com o aplicativo, o viajante tendo um mal estar, ele entra no aplicativo e responde quatro perguntas: Nome? Pessoa que será atendida? O local do atendimento? Os sintomas que está sentindo? Após esse procedimento, o app irá indicar o lugar mais próximo que será atendido e estipular um horário em que um médico vai atendê-lo. Ou seja, o cliente não fala com ninguém e tem algo muito prático em mãos.

Então, essas ações, baseadas nos três pilares citados, influenciam no crescimento de 72% da Assist Card.

A maioria dos passageiros viaja sem acesso a roaming internacional, apenas conectados a redes WiFi. Como podem pedir uma assistência se estão sem telefone? Para esses clientes, contar com o aplicativo da Assist Card é essencial.

 

Publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade