Alitália, uma das principais companhias aéreas da Europa, deverá ser vendida ou liquidada

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O governo italiano, de centro-esquerda, liderado pelo primeiro-ministro Paolo Gentiloni, informou que vai disponibilizar um empréstimo-ponte de € 600 milhões à companhia aérea

Agências Internacionais (Com Valor Econômico)

A Alitalia foi obrigada, ontem, a entrar em processo administrativo especial, que deverá resultar na venda ou liquidação da companhia. A decisão marca o colapso da transportadora aérea italiana e um significativo revés para a Etihad, companhia aérea com sede nos Emirados Árabes Unidos que a resgatou de uma quase falência há apenas três anos.

 

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O processo, que foi aprovado pelo governo italiano numa reunião do gabinete ontem, coloca a perspectiva de que a companhia seguirá o caminho da KLM e da Iberia, pondo fim a uma respeitada história de uma das principais companhias aéreas autônomas da Europa.

Após uma reunião de acionistas, ontem, o conselho de administração da companhia, que opera no vermelho, concordou unanimemente em buscar que Roma aceite a falência, citando a “grave situação econômica e financeira da empresa” e a “inviabilidade de encontrar soluções alternativas” rapidamente.

O governo italiano, de centro-esquerda, liderado pelo primeiro-ministro Paolo Gentiloni, informou que vai disponibilizar um empréstimo-ponte de € 600 milhões à companhia aérea, permitindo que a empresa opere por seis meses ou mais, provavelmente até as próximas eleições italianas do ano que vem.

Carlo Calenda, ministro do Desenvolvimento Econômico, afirmou que € 600 milhões são o “máximo” com que o governo poderia arcar. Ele disse que os administradores nomeados ficarão encarregados de manter-se “abertos a potenciais compradores” e “garantir serviços, rotas e pessoal”, assegurando ao mesmo tempo que o governo gaste a menor quantidade de dinheiro público possível. A liquidação da companhia pode ser uma opção quando o empréstimo-ponte acabar, disseram analistas.

A decisão de entrar em regime de administração especial é o auge de uma reversão acentuada na sorte da Alitalia a partir do verão de 2014, quando a Etihad assumiu uma participação de 49% na companhia aérea italiana, como parte de sua estratégia de expansão mundial.

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