ANCORADOURO: a arte de transformar empresa em família

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por Fábio Steinberg*

Desde que embarcou há 30 anos em direção ao Sucesso, o Grupo Ancoradouro nunca mais se desviou do destino recheado de bons resultados. Neste período, um simples escritório de representação turística em Campinas tornou-se um dos maiores grupos brasileiros do setor. Todos que atuam no ecossistema – aí incluídas agências, companhias aéreas, hotéis, cruzeiros, entre outros – não só reconhecem, como admiram a marca criada por Juarez Cintra.

 Tudo começou pela Consolidadora, hoje a quarta maior do país, e que comercializa por mês 60 mil bilheteaéreos para 2 mil agências de viagens. Do ventre desta incrível máquina de vendas, que representa 70%  dos negócios, nasceram rechonchudos filhotes. Fazem parte da prole a Operadora (6ª maior do Brasil), a representante dos cruzeiros da RoyalCaribbean para o interior de São Paulo, o portal E-Fácil Plus visitado por sete mil usuários, e a empresa de incentivos Invicta. Há ainda a rede Blue Viagens, com nove lojas da Azul em shoppings, e uma em Orlando, Flórida.

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Dos 300 colaboradores, metade está ancorada na Matriz, em Campinas. Embora os quatro escritórios no interior paulista respondam por 57% dos negócios (31% deles em Campinas), há uma contribuição crescente das filiais de São Paulo (29%) e Rio (12%), além de Vitória, Rio Grande do Sul e Paraná.

 

Qual é o maior segredo da Ancoradouro? Para entender sobre o combustível especial que move esta incrível engrenagem, é indispensável participar de um dos seus Encontros anuais, surgidos quatro anos após a fundação da empresa. É nele que o sempre amável e carismático Juarez Cintra, que tem como maior atributo gostar de gente, exerce em plenitude sua maior vocação: fazer da empresa uma grande família.

Esta alquimia ocorre em duas frentes. A primeira delas é literal, e inclui a presença contínua da mulher Silvia, do filho Neto e atual presidente do grupo, do genro, o empresário Ricardo Amaral, que representa a Royal Caribbean no Brasil, e até do netinho Rafael, que aos sete anos já veste a camiseta da empresa. “Sou um homem de muita sorte. Além de contar com o trabalho, incentivo e companheirismo do meu filho Juarez Neto, com a chegada do Ricardo à família passei a ter dois jovens entusiastas e brilhantes para me aconselhar”, declara com exagerada modéstia o fundador.  

Já a segunda parte da magia da Ancoradouro faz com que colaboradores, fornecedores, clientes e até convidados entrem no mesmo clima irresistível e virem membros instantâneos desta saudável família, onde todos se sentem em casa e se tratam por você. “Quando fundamos a empresa, Silvia e eu não imaginávamos que ela iria chegar aonde chegou”, revela Juarez Cintra – ela afastada das operações há dois anos e ele atual presidente do Conselho Administrativo do grupo.

Há uma característica peculiar na Ancoradouro. Todos parecem repetir o mesmo mantra, 24 horas por dia, 7 dias da semana: jamais esquecer que atuam na indústria da hospitalidade. E como tal, é preciso ser bom anfitrião e exercitar dentro e fora de casa a cordialidade, algo tão brasileiro, especialmente quando se trata do interior. Esta atitude positiva transborda as fronteiras da família Ancoradouro, e forma um círculo virtuoso que se propaga até o cliente final, em forma de atendimento. “Nós vendemos sonhos, e temos que evitar que se transformem em pesadelos”, comenta Juarez Cintra.  

          

Chama a atenção o baixíssimo índice de rotatividade dos colaboradores. Há entre eles uma saudável convivência de profissionais mais antigos e experientes com jovens motivados e sem medo de ousar. A empresa funciona por isto como um poderoso ímã de talentos, capaz de atrair executivos de prestígio no trade como Cassio de Oliveira, recentemente contratado como Vice-Presidente do grupo.

O 26º Encontro da Ancoradouro não fugiu à regra dos eventos anteriores. Entre 30 de março e 2 de abril o Bourbon Convention & Spa Resort de Atibaia recebeu cerca de 600 expositores e agentes de viagens. Eles não só se reciclaram, como ampliaram relacionamentos em um clima que tinha a cara de Juarez Cintra: descontraído, mas sempre muito produtivo.  

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