Cleverson e Lívia Cassel, sócios da CambioReal, falam ao DIÁRIO

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A empresa, especializada em remessas internacionais, foi criada há 12 anos e iniciou as operações atuando entre Estados Unidos, Reino Unido e Brasil. 

Redação do DIÁRIO

Viajar para o exterior já foi mais barato, especialmente quando a cotação do real para o dólar era menor. Independente disso, o brasileiro continua gastando no exterior. Um tema vital para quem viaja com frequência, a lazer ou a negócios, é a troca de moedas para uso no local. O DIÁRIO conversou com Cleverson e Lívia Cassel, sócios da CambioReal especializada em remessas internacionais.

A empresa foi criada há 12 anos e iniciou as operações atuando entre Estados Unidos, Reino Unido e Brasil. Em 2016, “O volume de remessas aumentou 147%  nesse período“, afirma Cleverson ao DIÁRIO. Surgiu no momento em que não existia remessas online para o Brasil e foi a primeira a oferecer essa solução no mercado, iniciando a operação atendendo a brasileiros residentes nos Estados

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DIÁRIO: Como está o mercado de câmbio atualmente? Existem oportunidades?

Cleverson Cassel: O mercado de câmbio estava em decadência nos Estados Unidos, mas bastante propício quando a CambioReal resolveu entrar no Brasil. Com a crise, muitos brasileiros resolveram migrar para o exterior, o que aumentou consideravelmente a demanda por remessas internacionais. Além disso, apenas bancos ofereciam o serviço remessas, que eram muito burocráticas e caras. Fomos pioneiros a oferecer remessas online, por boleto com praticidade e sem cobrar taxas de serviço. Isso possibilitou com que muitos brasileiros finalmente tivessem acesso a um intercâmbio e que o nosso volume aumentasse 145% no último ano.

Atualmente, o mercado está mais acirrado, com a presença de empresas maiores que tentam oferecer o mesmo modelo de serviço. Porém, encaramos isso também como uma oportunidade de sempre nos atualizarmos, enxugar custos, para continuar oferecendo um serviço diferenciado e manter nossa liderança no mercado de remessas do Brasil aos Estados Unidos. Acredito que o fato de sermos uma empresa familiar e enxuta nos dá a possibilidade de manter custos muito baixos e assim cobrar taxas menores e sermos mais flexíveis para atender às necessidades específicas de nossos clientes.

"Com certeza viver nos Estados Unidos foi crucial para a abertura da empresa e a elaboração de um serviço diferenciado" disse LÍvia ao DIÁRIO. (Foto: divulgação)
“Com certeza viver nos Estados Unidos foi crucial para a abertura da empresa” ” disse Lívia ao DIÁRIO. (Foto: divulgação)

Para os clientes, com o mercado aquecido de opções, é muito importante, antes de enviar dinheiro, conferir o custo real da transação, com todas as taxas inclusas. Grandes empresas de câmbio costumam manter o câmbio baixo para atrair clientes, mas compensar com altas taxas de serviço. Na CambioReal, tentamos ser muito transparentes. É possível fazer uma simulação com o valor final já na nossa primeira página. As taxas de serviço variam de U$0 a U$3.99.

DIÁRIO: Desde a fundação da CambioReal, o que percebeu no mercado de turismo? Houve mais profissionalização?

Lívia Cassel: Estamos no mercado há 12 anos e mesmo tendo uma relação indireta com esse mercado durante um período, com certeza assistimos muita coisa mudar no mercado de turismo durante esse tempo. O brasileiro passou a ter mais acesso para viagens ao exterior e quando há um aumento na demanda, naturalmente a concorrência no mercado fica mais acirrada e o consumidor conta com melhores opções. Acredito que isso gerou naturalmente uma maior profissionalização também.

DIÁRIO: Por viver nos Estados Unidos, sente que isso contribuiu para a abertura da empresa? Quais as novidades para 2017?

Cleverson Cassel: Com certeza viver nos Estados Unidos foi crucial para a abertura da empresa e a elaboração de um serviço diferenciado. Aqui inicialmente começamos atendendo a brasileiros imigrantes que precisavam enviar dinheiro aos familiares no Brasil. Eu mesmo estive nessa posição por bastante tempo. Vim a trabalho, para ficar apenas meio período em uma empresa de tecnologia. Para complementar a renda e ajudar a família no Brasil, fiz de tudo um pouco, desde entrega de pizza a freelas de programação. Viver um pouco disso significou estar mais próximo à realidade dessas pessoas e entender melhor suas necessidades. Estar nos Estados Unidos também foi crucial para criar um serviço objetivo, simples, econômico, mas ao mesmo tempo, 100% adequado às leis americanas.

Em 2014, enxergamos um grande potencial no Brasil e entramos no mercado brasileiro com a mesma ideia: oferecer remessas descomplicadas e econômicas, ajudar os brasileiros de lá chegarem mais perto do sonho de intercâmbio, ou até deixar suas compras em Miami mais econômicas. Em 2017, entramos na Europa com toda força. Estamos reformulando nosso site para deixar nossa navegação ainda mais simples. Nosso blog vai ser também recheado de dicas para viajantes e intercambistas e a ideia é chegar ao mundo inteiro, em breve. Nossa parceria com agentes físicos também está começando no Brasil para atender àqueles que não são muito familiarizados com a internet. Pretendemos estar sempre à frente, atendendo com rapidez os desejos de nossos clientes. Oferecer soluções econômicas e realizações de sonhos é sempre nosso maior objetivo.

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