Mercado de intercâmbios cresceu 14% no Brasil em 2016

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Agências com REDAÇÃO DO DIÁRIO

Dados oficiais que mostram como o mercado de intercâmbio se comportou em 2016 foram divulgados esta semana pela Belta (Associação das Agências de Intercâmbio) durante o III ForBEI – Fórum Brasil de Educação internacional, que aconteceu em São Paulo. De acordo com a pesquisa realizada com agências de intercâmbio associadas e não associadas à Belta, o mercado cresceu 14% em 2016, enviando mais de 247 mil estudantes para fora do país. A alta foi de 11% em relação às associadas.

Os dados foram apresentador por Maura Leão, presidente da Belta e da Felca (sigla em inglês para Associação de Federação de Educação e Consultores de idiomas), e revelam também o cenário atual dos cursos e destinos mais procurados, assim como detalham o interesse do estudante por programas de educação internacional.

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Dados

Houve mudança nos programas de intercâmbio mais comercializados pelas agências de intercâmbio. De acordo com os novos dados, cursos de idiomas se mantêm na primeira colocação, mas cursos de Idioma com trabalho temporário subiu três colocações e aparece em 2º lugar. Cursos de férias seguem na terceira posição, e os de high school (ensino médio no exterior) caíram duas posições, ficando em 4º lugar na preferência do estudante.

A lista dos dez programas de intercâmbio mais procurados inclui: curso profissional (com certificado ou diploma), que se manteve na 5ª posição; graduação, que passou da 8ª para a 6ª; Pós-graduação (MBA ou Master), que passou de 9ª para o 7º; Work no Estados Unidos (trabalho durante as férias), que caiu duas posições; seguido de trabalho voluntário, que também caiu duas posições, e estágio (work experience), que se manteve na 10ª posição.

Já os destinos mais procurados têm Canadá, Estados Unidos e Austrália nas primeiras colocações. Em seguida aparecem Irlanda, Reino Unido, Nova Zelândia, Malta e África do Sul, mantendo as posições apresentadas na Pesquisa Selo Belta de 2015.

Entre os dez destinos mais procurados as mudanças ocorrem a partir da 9ª posição: França passou para a 11ª, Espanha passou de 10ª para 9ª e a Alemanha deixou a 11ª posição para subir um ponto e ser o décimo destino mais procurado por estudantes brasileiros.

Quando os dados se expandem para os 38 destinos mais procurados aparecem os seguintes países: Itália, Argentina, Chile, México, Suíça, Áustria, Países Baixos, Japão, Bélgica, China, Portugal, Peru, Suécia, Republica Tcheca, Croácia, Noruega, Dinamarca, Malásia, Finlândia, Colômbia, Uruguai, Bahamas, Coréia do Sul, Rússia, Guatemala, Sérvia e Bahrein. Essa relação mostra o surgimento, mesmo que pequeno, de novos destinos atraentes para o estudante.

Quanto ao interesse dos estudantes, as agências de intercâmbio informaram que através dos programas de intercâmbio a maioria dos seus clientes esperam aperfeiçoar ou aprender outro idioma. O segundo maior interesse é investir na formação acadêmica, seguido de: “Diferenciar o currículo no mercado de trabalho”, “Aumentar a empregabilidade”, “Promover vivência internacional com foco na carreira”, “Responder às exigências da sua atividade profissional”, “Conhecer novas culturas” entre outros fatores que envolvem amadurecer emocionalmente e investir em uma carreira internacional.

Os dados apresentados pela Belta no ForBEII fazem  parte da Pesquisa Selo Belta 2017 e foram levantados com 90 agências de intercâmbio pelo Grupo de Pesquisa Mobilidades Acadêmica através de questionário quantitativo, aplicado de forma online, em nível nacional e a pedido da Belta. Pesquisa Selo Belta 2017 completa, com dados fornecidos por agentes e estudantes, deverá ser lançada oficialmente pela Belta até agosto de 2017

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