Brazilodge: conceito de hostel com padrões de hotelaria

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Por Andressa Volpini

Localizado em um dos principais bairros de São Paulo, a Vila Mariana, o Brazilodge é um hostel diferenciado e com serviços exclusivos. Inaugurado em 2013, o empreendimento oferece opção de hospedagem de baixo custo, mas com conforto e padrões hoteleiros.

Em entrevista ao DIÁRIO, Simone Faure Bellini, gerente do Brazillodge, contou que o objetivo, desde o início, era unir os pontos positivos de hostel e hotel em um único meio de hospedagem. “Eu, meus filhos e marido, tivemos a ideia de abrir um espaço com o esse conceito do hostel colocando padrões de hotelaria após meu filho, André, voltar de um mochilão pela Europa. Com sua experiência no exterior, ele notou que poderia ser feito algo diferente, poderia ser oferecido um serviço melhor aos hóspedes de hostels”, conta.

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Quarto compartilhado suíte.

Inovação em evidência

No Brazil lodge, um dos principais diferenciais é a fato de todos os quartos serem suítes, compartilhados ou individuais. “O hóspede não precisa mais sair do quarto para ir ao banheiro, como funciona na maioria dos hostels”, alega Simone.

A questão de contar, também, com suítes individuais é um ponto positivo do hostel. “Muitos viajantes querem esse conceito de integração do hostel, mas querem privacidade. Eles querem participar das áreas comuns, conhecer pessoas, ter informações sobre a cidade, etc. Mas, ao mesmo tempo, querem a privacidade na hora de ir para o quarto”, afirma.

O hostel também incluiu em seus serviços o café da manhã incorporado no valor da diária. Além disso, é disponibilizada a arrumação dos quartos, inclusive nos compartilhados, e uma área de convivência. “Nós queremos fazer com que nossos hóspedes se sintam cada vez mais confortáveis e assegurados. Para isso, criamos um sistema que permite que o hóspede acesse informações sobre a cidade, para que possam fazer reservas, possam solicitar um transfer de aeroporto, adquirir ingresso, pesquisar bares e restaurantes e assim por diante”, conta.

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Área de convivência do Brazilodge.

 Perspectivas

Segundo a gerente, o Brazilodge tem obtido bons resultados e recebe boa aceitação do público. “Desde que inauguramos, em 2013, o hostel é muito bem aceito na região. E pretendemos levar o conceito para outros destinos. O Rio de Janeiro é principal lugar onde pensamos em investir futuramente”, informa.

Apesar de estarmos em um difícil período de recessão, Simone espero melhores resultados em 2017. “Com a crise, tivemos que criar diversas estratégias para continuar atraindo público e gerando receita. O valor da diária do hostel, por exemplo, está congelado há mais de um ano. Mas, acreditamos que a economia vá começar a respirar melhor daqui pra frente”, completa.

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Suíte individual.

Competitividade – Airbnb

O DIÁRIO questionou Simone sobre os desafios de competir com Airbnb, que tem crescido demasiadamente. Ela alegou que o hostel perdeu alguns perfis de hóspede. “O Airbnb acaba afetando um pouco o hostel, sim. Por exemplo, nós estamos muito próximos a uma grande universidade de São Paulo. Nós tínhamos muitos hóspedes que chegavam, logo após passarem no vestibular, e ainda não tinham um lugar para morar. Eles chegavam a passar meses conosco. Agora, esse público tem ido diretamente ao Airbnb”, explica.

Para continuar conquistando os diversos perfis de clientes, eles decidiram inovar mais uma vez. “Nós bolamos, no começo, um negócio que realmente ajuda a competir. Nós temos suítes famílias. Ela é adequada para um casal e dois filhos. Então, nós conseguimos ter um bom preço para quem vem a lazer. Tem muita família visitando a cidade. São Paulo está mudando um pouco do eixo de mercado. O turismo de lazer cresceu muito aqui e nós estamos nos adaptando a ele”, completa.

Serviço:

brazilodge.com.br

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