Tarcísio Gargioni, da Avianca, fala ao DIÁRIO sobre projeto de inovação e tecnologia

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REDAÇÃO DO DIÁRIO

O recente plano de desenvolvimento de inovação e tecnologia apresentado pela Avianca para 2016 já rendeu algumas novidades, que foram apresentadas pelo vice-presidente de Marketing e comercial da Avianca, Tarcísio Gargioni, na última semana ao DIÁRIO. Em entrevista, Gargioni explicou detalhes, além da noticiada internet a bordo das aeronaves, sobre as mudanças já implantadas e a serem feitas pela companhia durante 2016. Confira:

DIÁRIO – A Avianca anunciou que disponibilizará, ainda este ano, internet a bordo de suas aeronaves. Fale mais sobre isso.

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TARCÍSIO GARGIONI – Essa é a nossa mais recente novidade. Isso faz parte de um plano de 2016, no qual priorizamos a inovação e a tecnologia. Então, lá no meio do ano, em junho, fomos homologados a fazer uma operação CAT III, que significa operar com o aeroporto fechado, ou quase fechado. Fomos a primeira companhia aérea a ter autorização para fazer essa operação, e o único aeroporto autorizado a fazer isso no Brasil é o de Guarulhos. No mês de julho já fizemos várias operações, e quando o aeroporto estava fechado, evitando alternados, etc. Só em um dia, tivemos quatro voos e mais de 500 pessoas que foram beneficiadas por conta disso.

O segundo item dentro deste projeto de inovação foi o Wi-Fi a bordo, lançado há duas semanas. Fomos, mais uma vez, a primeira empresa aérea da América do Sul a ter internet a bordo.

DIÁRIO – Qual é a previsão para que todas as aeronaves tenham internet a bordo?

TARCÍSIO GARGIONI – Vamos, até o final do ano que vem, ter uns 80%, ou um pouco mais, da frota com essa instalação. Já temos dois aviões voando. Teremos mais três até o final de outubro. Depois, tem um plano de fazer todos os [Airbus] 320 até a segunda metade do ano que vem. Estes dois aviões que estão voando estão em testes, fazendo os ajustes para liberarmos aos passageiros já em outubro. A data depende do resultado dos testes, mas em outubro, com certeza. Vamos operar durante três meses, também em caráter experimental, para fazer a definição do produto final mais adequado ao cliente. Nesses três meses será uma degustação gratuita, mas os clientes já poderão usar, enquanto fazemos os ajustes. É um soft open.

DIÁRIO – Qual o impacto disso no preço das passagens?

TARCÍSIO GARGIONI – Isso não tem efeito no preço das passagens. Daqui três meses, a nossa intenção é ter isso como fonte de receita, mas com preços acessíveis e competitivos. É uma receita auxiliar, que está fora da tarifa. Assim, obviamente, paga quem usar e usa quem quiser. Não é um componente de custo na tarifa. É uma receita adicional.

DIÁRIO – O que mais faz parte do plano tecnológico para 2016?

TARCÍSIO GARGIONI – A terceira parte é que ainda em outubro, no dia 10, receberemos o primeiro avião 320neo, da Airbus. Também, mais uma vez, seremos os primeiros a operar esse avião no Brasil. Fomos o primeiro no CAT III, o primeiro na internet, e o primeiro a operar esse avião. Isso que nós estamos apresentando na Avianca. Uma empresa que na recessão econômica não reduziu oferta, mas cresceu, porque substituímos a frota. Temos a frota mais jovem do Brasil. O nosso produto é reconhecido, mas agora queremos ir além.

Hoje temos 41 aviões. Terminaremos o ano com 43. Faremos uma substituição das aeronaves com as novas que estão chegando, e aumentaremos nosso backup. Não estamos prevendo nenhum novo destino. Pode ser que surja algum voo extra, mas só de alta temporada. Isso será definido nos próximos 30 dias, a partir do planejamento.

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