O Egito está oferecendo incentivos para fortalecer sua indústria de turismo no sul do Sinai, no Mar Vermelho, e as consequências do conflito na Faixa de Gaza até agora estão contidas em menos de 10% das reservas no país. As informações foram divulgadas pelo ministro do Turismo egípcio nesta segunda-feira (6) e veiculadas na Reuters.
O turismo, uma importante fonte de divisas escassas para o Egito, estava no bom caminho para faturar mais de 13 mil milhões de dólares este ano e atingir a meta de 15 milhões de visitantes, apesar de algumas reservas atrasadas para o final do ano, disse Ahmed Issa numa entrevista.
A empresa de classificação S&P Global alertou nesta segunda-feira (6) que uma queda no turismo devido à guerra em Gaza poderia causar problemas significativos no Egito, na Jordânia e no Líbano. Alguns viajantes estão cancelando ou adiando férias no Médio Oriente e Norte de África.
“Até agora, o impacto está nos clientes que compraram os produtos regionais, porque o sector do turismo em Israel praticamente fechou, então é aqui que estamos a ver o impacto mais significativo”, relatou Issa à margem do Mundial. Feira Travel Market em Londres.
Os fortes números da Alemanha, que representaria cerca de 10% das reservas para o Egito este ano, e da China, que não é tradicionalmente um grande mercado para o Egito, ajudaram o número de turistas a aumentar 7% acima do ano anterior até ao final de Outubro, disse Issa.
Como parte de um plano para expandir o sector do turismo em 30% anualmente, o Egito está a tentar aumentar a participação do sector privado, incluindo a gestão de serviços em locais turísticos e aeroportos.
“Existem vários grupos do sector privado, locais e internacionais, que manifestaram interesse em parceria com o governo egípcio na gestão dos aeroportos”, disse Issa.
O Egito também espera um impulso do vasto e atrasado Grande Museu Egípcio, próximo às pirâmides de Gizé, que Issa disse que deveria abrir oficialmente entre fevereiro e maio do próximo ano.
“Estamos instalando hoje cerca de 200 peças por dia nas vitrines, estamos finalizando os últimos retoques dos audioguias”, disse Issa.
Focado em governança para o turismo, evento ocorre na cidade mineira de Formiga entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro
Com o objetivo de discutir e promover as boas práticas de governança junto aos Municípios turísticos brasileiros, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) irá promover entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro de 2023, na Cidade de Formiga (MG), a quarta edição do Seminário Nacional de Governança para o Turismo e Feira de Negócios Turísticos – Destinos do Brasil.
Além do caráter orientativo, técnico e institucional, o evento será uma oportunidade para as lideranças municipais discutirem, trocarem experiências e conhecerem as alternativas e desafios para captação de investimentos, promoção e comercialização de destinos turísticos, em especial com o objetivo de estruturar a governança dos destinos turísticos para retomada segura do turismo.
Neste Seminário, que tem caráter nacional, serão abordados os eixos temáticos: Governança e sustentabilidade, inovação e investimentos. Paralelamente ao Seminário, outra grande oportunidade para os gestores será a Feira de Negócios Turísticos – Destinos do Brasil – Edição Formiga.
Dos Municípios filiados à CNM, 90% são Municípios participantes do Mapa do Turismo Brasileiro. A força dessa representação é o grande diferencial que pretende, com a realização do evento, dar a oportunidade aos Municípios, além de participar de Seminário Técnico, do espaço da Feira e divulgar seus roteiros e circuitos turísticos.
O evento conta com a Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM) e a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (ALAGO) na organização e o apoio institucional da Associação Mineira de Municípios (AMM) e Prefeitura de Formiga, além do patrocínio do SEBRAE Nacional.
Para saber mais sobre o evento acesse o site da CNM clicando aqui. Se deseja fazer sua inscrição no 4º Seminário Nacional de Governança para o Turismo,clique aqui.
62% dos hotéis no Rio de Janeiro já não têm mais acomodações disponíveis. Show da norte-americana Taylor Swift se mostra o principal motivo
“The Eras Tour”, a turnê milionária de Taylor Swift, chega ao Brasil com seis shows esgotados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Se nos Estados Unidos os números que chegaram facilmente ao patamar pré-covid, no Brasil a expectativa também é altíssima.
Para se ter ideia, a noite de abertura da turnê na cidade maravilhosa, em 17 de novembro, já mostra o impacto na hotelaria. De acordo com levantamento da OTA Insight enviado ao DIÁRIO, cerca de 62% dos hotéis fluminenses já estão indisponíveis.
“Os números se mostram promissores para as cidades que vão receber os shows, mas temos uma cultura enraizada no Brasil da última hora, então é possível que observemos um ‘estouro’ de procura mais próximo da datas, com cada vez menos opções ao turista”, explica Ricardo Souza, Team Leader LATAM da OTA Insight.
Segundo o estudo da empresa, o aumento da procura já pode ser sentido no bolso, apesar do aumento ser de apenas 20%. Com preços das diárias atingindo R$ 745, o especialista espera que os valores fiquem 68% maior no primeiro e segundo dias de show e 48,3% superior no último dia.
“É um movimento natural dos hotéis em aumentar os valores quanto mais perto de um grande evento como este e quanto menor a oferta de hotéis na cidade, maior será o valor da diária encontrado pelos clientes. O ideal é reservar o quanto antes a hospedagem, para conseguir preços mais competitivos”, finaliza Ricardo.
Representantes do turismo brasileiro marcaram presença no corte da fita do espaço na WTM Londres, que conta com 52 expositores
Edição do DIÁRIO com informações do MTur
A World Travel Market (WTM), realizada em Londres, na Inglaterra, teve início na manhã desta segunda-feira (6). Trata-se de uma das mais importantes feiras de turismo do mundo. Na ocasião, houve a inauguração do estande do Brasil com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino, do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e do embaixador do Brasil na Inglaterra, Antônio Patriota.
De acordo com informativo oficial do MTur, o espaço brasileiro tem 405 m², nos quais se espalharão 52 coexpositores entre destinos nacionais, operadores e iniciativas voltadas ao turismo de experiência. No estande, é possível que o visitante saboreie algumas delícias típicas brasileiras como os legítimos suco de caju e o brigadeiro.
“Nós estamos aqui com um belíssimo estande. O Brasil está retornando às grandes feiras internacionais e estamos promovendo o país, junto com a Embratur e nossos parceiros. É muito importante que o mundo saiba que o Brasil está de volta e que logo logo estará entre os principais destinos do mundo”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
“É uma grande honra receber o ministro do Turismo, Celso Sabino e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo. O Brasil é um país da paz e a paz é um bem escasso no mundo em que vivemos hoje em dia e é também uma maneira de atrair turistas para o Brasil”, finalizou o embaixador Antônio Patriota.
Além do corte da fita do estande, Celso Sabino ainda participou da premiação da iniciativa baiana Rede Batuc. A ação recebeu o Gold Winner na categoria “Promoção da Diversidade e Inclusão” durante a feira neste dia 6 e contou com a presença da diretora executiva da Organização Mundial do Turismo (OMT), Natalia Bayona.
Com proximidade da alta temporada, 14% dos brasileiros querem viajar. Porém, o grande desejo dos entrevistados é adquirir um imóvel
EDIÇÃO DO DT com informações da Febraban
O setor do turismo pode se beneficiar na alta temporada caso a situação financeira do brasileiro melhore. De acordo com a última pesquisa RADAR FEBRABAN, o propósito de viajar se destaca quando o assunto é dinheiro sobrando na conta.
Segundo o balanço, realizado entre os dias 12 e 16 de outubro pelo IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) para a FEBRABAN, 14% dos brasileiros gostariam de investir em uma viagem.
Economia melhor, mais viagens
O informativo oficial do estudo ainda diz que a opção pela viagem vigora à frente de outros investimentos, como por exemplo compra de veículo (10%) ou de eletrodomésticos (7%). A aquisição de um imóvel, porém, aparece como o grande desejo do brasileiro no atual momento da economia, com 30% das respostas.
Por trás dessa expectativa está a esperança de que a economia melhore. Segundo a mesma pesquisa RADAR FEBRABAN, o número dos que acreditam que o Brasil vai melhorar até o final de 2023 é de 53%. Esse contingente alcança 67% entre os que têm nível superior, e 66% entre os que têm renda acima de cinco salários mínimos.
A partir da contratação, setor comercial do Outlet Travel terá a condução da ex-Feira Avirrp, que tem 15 anos de experiência
A executiva Sandra de Souza, ex-Feira Avirrp, foi contratada pela direção do Outlet Travel para liderar o departamento comercial do evento.
Segundo informativo oficial da contratação, a profissional tem grande reconhecimento no setor por sua expertise e flexibilidade comercial junto ao mercado. Edir Lopes, diretor de marketing do evento, a experiência de Santa a torna perfeita para este novo desafio.
“Suas realizações anteriores, com 15 anos a frente da área comercial do evento anual realizado em Ribeirão Preto (SP), a torna 100% qualificada para contribuir para o sucesso do Outlet Travel 2024”, garante Lopes.
Direcionado ao consumidor final com o suporte de vendas realizado por agentes de viagens locais, de acordo com Normando Pierini, diretor administrativo da iniciativa, o Outlet Travel propõe uma experiência inovadora entre fornecedores e agentes em uma ação única.
“Além do profissionalismo de Sandra Souza, o seu conhecimento e carisma junto ao mercado completa os nossos esforços para proporcionar inovação e resultados para investidores e agentes”, finaliza Pierini.
Bolsa de Agentes
No evento, os agentes de viagens poderão ser convidados pelos Investidores de forma direta, dentro de seus critérios comerciais, por mailing, campanhas de vendas/incentivo, relacionamento ou através de seus representantes locais. Ou através da “Bolsa de Agentes”, uma ferramenta criada no site do evento para que os agentes interessados possam se inscrever de forma gratuita.
Lembrando que, o agente terá liberdade para avaliar, aceitar ou recusar os convites. Os critérios técnicos e a quantidade de profissionais a serem convidados para a ação são de livre escolha dos Investidores, que poderão adotar seus próprios padrões de atendimento, total ou parcialmente, caso não consigam profissionais em número o suficiente para a ação pretendida ou que atendam às demandas de seus produtos.
Conheça mais sobre o evento na seguinte matéria do DT:
A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) envia ao DIÁRIO uma nota de posicionamento sobre a eficiência operacional da infraestrutura aeroportuária em Congonhas. Segundo a associação já é hora de mudar.
EDIÇÃO DO DIÁRIO
“Em razão dos recentes incidentes que ocorreram em um curto intervalo de tempo no Aeroporto de Congonhas, especificamente em 1º de novembro e na última sexta-feira, 3 de novembro, a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA – www.alta.aero) enfatiza a importância de assegurar a eficiência operacional dessa infraestrutura aeroportuária.
Acreditamos que já hora de encarar a realidade de maneira técnica e em benefício da grande massa da população que está sendo impactada direta ou indiretamente pelas interrupções do tráfego no aeroporto em razão de problemas gerados por aeronaves que deveriam – e poderiam – usar outras infraestruturas, privadas ou concedidas, que cercam a cidade. Somente com profissionalismo será possível obter um grande benefício para todos que utilizam o sistema de aviação, mantendo a constância e previsibilidade desse importante hub aéreo e garantindo a contínua fluidez do sistema de aviação civil no Brasil. Já não dá mais para ser responsabilizado por problemas causados por terceiros que não estão sujeitos às mesmas regras e responsabilidades. Os fatos e as pessoas impactadas estão aí como evidência: poucos estão afetando um serviço essencial para a muitos.
A Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) estabelece diretrizes para a maximização do aproveitamento das infraestruturas aeroportuárias, visando sempre manter um equilíbrio entre eficiência e segurança. Para atingir esse objetivo, são necessários investimentos contínuos e medidas estratégicas, como a otimização das pistas, ampliação de terminais de passageiros, melhorias nas operações aeroportuárias e a implementação de sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo (ATM) avançados. Acreditamos que, com a concessão realizada, melhorias significativas acontecerão. Mas está na hora de compreender que milhões de passageiros não podem ser prejudicados por apenas alguns. Todos esses esforços e recursos financeiros podem ser em vão quando incidentes envolvendo aeronaves de pequeno porte, não regulares, prejudicam o funcionamento do aeroporto de Congonhas, um local de relevante logística nacional. E o pior, não é correto que as companhias aéreas regulares sejam responsabilizadas por atrasos, cancelamentos, dentre outros, causados por terceiros. Quem paga esta conta? Já está na hora de encarar a realidade.
O incidente de sexta-feira, originado por uma avaria nos freios de um jato executivo durante a aterrissagem, também acarretará repercussões significativas e em cascata tanto para os viajantes quanto para as empresas. E quem arca com isso?
O Aeroporto de Congonhas, localizado no centro da cidade de São Paulo, é um dos mais movimentados e estratégicos terminais do Brasil. Por muitos anos, tem sido um centro vital de transporte aéreo, conectando pessoas e mercadorias em todo o país. No entanto, nas últimas temporadas, um problema tem abalado sua eficiência: os incidentes envolvendo aeronaves não regulares de pequeno porte. Em 2023, em menos de 72 horas o Aeroporto de Congonhas testemunhou dois incidentes notáveis: o que ocorreu na véspera do feriado de finados, resultou na interdição da pista por um período de duas horas. Nesse episódio, uma aeronave de pequeno porte enfrentou complicações com o seu trem de pouso durante a aterrissagem, ocasionando sérios transtornos nas operações das companhias aéreas nacionais e, em especial, nos planos dos passageiros. Quando uma pista é fechada, os voos programados para aquele aeroporto são desviados para outros destinos, acarretando prejuízos consideráveis que afetam todo o país. Isso implica em centenas de voos cancelados e alterados, prejudicando milhares de passageiros. E é importante mencionar que não são impactados apenas os usuários daquele aeroporto. Aviação é uma atividade sistêmica e – quando algo assim ocorre – vários aeroportos, voos e pessoas são afetados.
O incidente de sexta-feira, originado por uma avaria nos freios de um jato executivo durante a aterrissagem, também acarretará repercussões significativas e em cascata tanto para os viajantes quanto para as empresas. E quem arca com isso?
Não é factível permitir que um aeroporto que acabou de ser concedido à iniciativa privada, justamente visando que receba os investimentos necessários para sua modernização e para melhor atender aos passageiros, a cidade de São Paulo e todo o sistema de aviação civil no Brasil, tenha que ser interditado por tais incidentes, gerando tanto transtorno e custos. E olha que isso nada tem a ver com a segurança do aeroporto, pois sabemos que este segue seguro em suas operações. Isso tem a ver com a razão de ser deste aeroporto: operações de menor porte da aviação não regular poderiam perfeitamente ser dirigidas a outros aeroportos da região. Pior ainda é imaginar que, em princípio, estas aeronaves não estão sujeitas aos normativos da resolução 400 da ANAC, mas causam danos a milhares. Já não é mais aceitável que centenas de milhares de pessoas sejam impactadas por um grupo pequeno que insiste em usar esta infraestrutura quando, ao redor da cidade, existem outros aeroportos dedicados à aviação executiva, ou mesmo outros concedidos, sem a movimentação que tem Congonhas.
Para evitar que esses incidentes continuem a prejudicar a sociedade, a ALTA entende que é primordial que esta pauta seja tratada urgentemente, de maneira adequada e profissional, sem paixões e devaneios equivocados, através de uma agenda regulatória (a revisão ordinária já está por ser feita) pelo órgão regulador do Brasil, a ANAC. Apenas assim, será possível fazer uma análise de impacto regulatório (AIR) e demonstrar que, diante do crescimento da aviação em nosso país, apenas a aviação regular deve fazer uso da infraestrutura do aeroporto de Congonhas. Aliás, neste meio tempo, o novo operador do aeroporto pode tomar medidas adequadas que maximizem o uso da aviação regular em benefício de toda a população, evitando assim, mais desgaste para todos.”
A instituição da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e atuação das Forças Armadas nos portos e aeroportos foram autorizadas por meio do Decreto nº 11.765
A partir desta segunda-feira (6), 3,7 mil militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha passarão a atuar em ações de combate ao crime em três portos e dois aeroportos dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, bem como no Lago de Itaipu. O objetivo é prevenir e reprimir o tráfico de drogas e de armas e outros tipos de crimes.
AGÊNCIA BRASIL
A instituição da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e atuação das Forças Armadas nos portos e aeroportos foram autorizadas por meio do Decreto nº 11.765, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
Nas últimas semanas, foi registrada uma escalada de violência. No Rio de Janeiro, por exemplo, criminosos queimaram 35 ônibus e até uma cabine de trem, provocando o caos em sete bairros da zona oeste da capital fluminense, depois de um líder miliciano ter sido morto em uma operação da Polícia Civil.
Como será a GLO?
A atuação de militares em ações preventivas e repressivas ocorrerá nos portos de Santos (SP), do Rio de Janeiro (RJ) e de Itaguaí (RJ); bem como nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Tom Jobim (RJ).
O decreto estabelece que Exército e Aeronáutica devem incrementar as operações que já realizam ao longo das fronteiras brasileiras. A Marinha deve fortalecer as ações preventivas e repressivas nas baías de Guanabara e de Sepetiba, ambas no Rio de Janeiro; nos acessos marítimos ao Porto de Santos e na porção brasileira do Lago de Itaipu.
Os militares não farão policiamento de ruas e bairros.
Por quanto tempo?
O emprego das Forças Armadas nas operações de segurança em portos e aeroportos ocorrerá de 6 de novembro a 3 de maio de 2024.
Como fica o trabalho dos órgãos de segurança dos estados?
Segundo o governo federal, esta será a primeira vez que uma missão de GLO contempla áreas específicas de controle federal, e não interfere na atuação dos estados ou do Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Defesa, trata-se de uma operação “específica” para os três portos e os dois aeroportos. Toda a missão será realizada de forma articulada com órgãos de segurança pública, como a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“As competências estaduais estão totalmente preservadas”, assegurou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante a cerimônia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que autoriza a GLO e anunciou outras medidas para a segurança pública, nesta quarta-feira (1º).
“O que já estamos fazendo é ter presença em áreas federais. Não vamos suprimir a área de competência das polícias do estado ou do município”, concluiu Dino, explicando que, mesmo portos e aeroportos já sendo policiados por órgãos federais, a medida possibilitará uma maior integração entre militares e agentes da segurança.
O que é uma GLO? Previstas na Constituição Federal, as GLOs conferem às Forças Armadas a autonomia necessária para que atuem com poder de polícia, por tempo predeterminado, em área previamente definida.
A Carta Magna estabeleceu, em seu artigo 142, que Aeronáutica, Exército e Marinha devem zelar pela manutenção da lei e da ordem, em qualquer parte do território brasileiro, quando acionadas “por qualquer um dos poderes constitucionais (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Contudo, em agosto de 2001, o então presidente da República Fernando Henrique Cardoso regulamentou o mecanismo das GLOs, fixando suas diretrizes por meio do Decreto nº 3.897.
A partir daí, a decisão sobre o emprego de militares neste tipo de ação passou a ser de competência exclusiva dos presidentes da República em exercício – que pode decidir por iniciativa própria ou em resposta a pedido de governadores ou dos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal (STF).
O mesmo decreto presidencial de 2001 também estabelece que as missões só devem ser autorizadas “em graves situações de perturbação da ordem” e se as forças de segurança públicas estaduais e federais tiverem “esgotado” os instrumentos e meios disponíveis para “preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
Quantas GLOs já tivemos no país?
Um levantamento do Ministério da Defesa mostra que, entre 1992 e 2022, foram autorizadas 145 missões de Garantia da Lei e da Ordem no país.
– 11 ocorreram em 2000, ano em que foi registrado o maior número de operações;
– 26 GLOs (17,9%) foram motivadas por greves de policiais militares;
– 39 missões (27%) reforçaram a segurança durante grandes eventos no país: Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro; Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro (Rio + 20), em 2012; na visita do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, em 2013; e na Copa do Mundo de Futebol, em 2014;
– GLOs são frequentemente autorizadas para assegurar a tranquilidade e a lisura de processos eleitorais em município sob risco de perturbação da ordem.
Diretoria da ABAV-PR tomou posse após eleição de chapa única, e segue até 2025 no comando da associação
No último dia de outubro, 31, a Associação Brasileira das Agências de Viagens do Paraná (ABAV-PR) elegeu e empossou a nova diretoria. Com chapa única e as novas diretrizes do estatuto da associação, João Alceu Rigon Filho continua no cargo de presidente até 2025.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
De acordo com assessoria da entidade, Rigon fez uma síntese do que viveu sob o comando da ABAV-PR e ressaltou que o objetivo do novo biênio é fazer a ABAV-PR melhorar ainda mais e agradeceu à equipe administrativa da associação. “A ABAV-PR é uma entidade tradicional e forte e prova isso com os números do turismo, cujo bom resultado passa sempre por uma agência de viagens. Além disso, somos uma das cinco entidades mais respeitadas e atuantes do trade turístico estadual e nosso segmento é o que liga todos os demais, tornando possível a comercialização de produtos, serviços e destinos”, disse o presidente reeleito.
“Estou orgulhoso do que passou e pronto, junto com diretoria e equipe, para os próximos dois anos”, diz Rigon.
A eleição ocorreu já sob novo estatuto, aprovado recentemente em assembleia e que segue as alterações realizadas pela ABAV Nacional.
Entre as alterações, a diretoria está mais enxuta e, na nova gestão de Rigon, é composta por: João Alceu Rigon Filho – Rigon Turismo (presidente); Adriani Ivalde Nichele Kusma – Nichele Turismo (vice-presidente administrativo e capacitação); Geraldo José Zaidan Rocha – GR Turismo (vice-presidente financeiro e patrimônio); João Guilherme Rebellato – Labadee Turismo (vice-presidente de marketing e eventos); Roberto Bacovis – Rottero Viagens ((vice-presidente de relações com os associados e mercado); Felipe Gonzalez – Cassinotour Receptivo (vice-presidente de turismo especializado). A chapa ainda é composta pelo Conselho Deliberativo, com Maria Cecilia Sabino Ribeiro (Tripoli Turismo); Pedro Cristino Veja Falcon (Personal Brasil); Cristiane Yuti Toma (KTS Turismo); Antônio João Monteiro de Azevedo (Eventtour Adm. e Serviços de Turismo); e o Conselho Fiscal, com Gil Hailton Pereira Miranda (Magic Way Tours), Idalina C. F. Gonçalves (MG Travel), Sérgio José Maciura (Dnipro Gold Agência de Viagens e Turismo) e Wolney Roberto Biesdorf (MMC Turismo).
A assessoria informa ainda que na ocasião, os associados presentes ressaltaram que a ABAV-PR é a única regional da associação que possui um evento próprio, elevando a importância das agências de viagens para o Turismo local e regional. O clima otimista em relação ao turismo será direcionado ao aumento dos associados, fortalecendo a representatividade da entidade.
Análise da gestão
Os associados, que sempre são o foco da gestão da ABAV-PR, tiveram o seguro de responsabilidade civil incluso na mensalidade, além de assessorias profissionais para auxiliar na gestão das agências, nas áreas jurídicas, contábil e, recentemente, comunicação e marketing. Como um outro grande benefício para as agências de viagens, o estatuto social da Associação foi modernizado, tornando a associação juridicamente mais dinâmica.
Na representação política, a gestão de Rigon marcou presença em todas as reuniões do G5, que reúne as cinco principais entidades líderes do trade turístico paranaense, e participou de muitos eventos, reforçando a confiança das autoridades na associação.
E a Expo Turismo Paraná foi um feito memorável, pois o evento com novo formato trouxe um incremento nos negócios do trade local, atraindo público qualificado, autoridades, expositores de muita qualidade e oportunidades de capacitação.
Os organizadores do Festival de Viagens 2024 anunciaram no último sábado (4) a realização do maior festival multimarcas de viagens que acontecerá de 13 a 15 de setembro de 2024 em Itupeva (SP), às margens da Rodovia dos Bandeirantes, no centro de eventos do Parque Wet’n Wild.
Por Paulo Atzingen (de São Paulo)*
Por que o Festival de Viagens será melhor que os feirões de viagem realizados em anos anteriores? Foi mais ou menos essa pergunta que fiz para Michael Barkoczy, idealizador e presidente do Festival de Viagens 2024, lá no Wet’n Wild, no sábado.
Entusiasmado com a ideia e provocado pela pergunta, Michael traz uma bagagem acumulada nos feirões da operadora Flytour, e, sem pensar duas vezes, respondeu que será um evento multimarcas, com quatro operadoras, mais de 100 agências de viagens, companhias aéreas (todas serão convidadas), locadoras de automóveis, empresas de receptivo e demais negócios que formam essa pluralidade de serviços em prol das viagens.
“Um evento com uma envergadura que ninguém havia visto antes, destinado ao público final, no modelo BtoC.”, disse Barkoczy, ao lado dos diretores Fernando Ciavolella, Bárbara Picolo e do secretário Turismo e Viagens do Estado, Roberto de Lucena.
“Fomos assediados por várias empresas que possuem espaços disponíveis e bem estruturados, mas decidimos pelo Wet’n Wild porque aqui já é uma atração turística com um potencial enorme, estrategicamente bem localizada, fácil acesso. Serão três dias de pura venda, entre 13 e 15 de setembro de 2024”, anunciou.
Embora, na prática o nome Festival substitua o termo Feirão ou hiperfeirão, Michael adianta que optou pelo nome Festival por sua pluralidade de ofertas e segmentos e pela participação mais efetiva dos agentes de viagens na venda dos pacotes. “Este Festival permitirá vendas antes, durante e depois de acontecer o Festival propriamente dito”, disse. “Lembro-me nos feirões anteriores que os agentes vendiam mais pacotes nos 3 dias do que durante o mês todo”, comparou.
Marcas respeitadas
Um evento que custa em torno de R$ 5 a R$ 6 milhões, segundo Michael, agora com a participação de 4 operadoras (ele já tinha uma confirmada mas não revelou qual), este valor passa a ser cotizado. Michael está há 40 anos no turismo promovendo e organizando eventos para dentro do próprio mercado. A ideia agora, com o festival e falar para diretamente para o público consumidor:
“Nosso mercado precisa de eventos BtoC e garanto que as marcas que participarão são muito respeitadas, o que dará segurança a quem compra”, garantiu.
Mercado Interno
Para Roberto de Lucena, o local escolhido pelos organizadores não poderia ter sido melhor. ” Estamos em uma região cercada por municípios fortes economicamente como Campinas, Sorocaba, Jundiai, Itu e providos de um dos maiores aeroportos do Brasil (Viracopos) e as melhores rodovias do país, a Bandeirantes”, comparou.
Com um mercado interno fechando 2023 com 46 milhões de visitantes (10% acima dos números de 2019 da pré pandemia), Roberto autorizou a partipação institucional do governo do Estado de São Paulo no evento. “Por que já não estamos? Sim, vamos participar”, anunciou.
Espaço Ideal
Para o diretor operacional do Festival, Fernando Ciavolella, Centro de Eventos do Parque Aquático Wet’n Wild, o White Pavilion é ideal para o evento. “São 1.5 mil metros quadrados de pavilhão, e será dividido em uma área para os agentes de viagens e outra área para empresas fornecedoras. O consumidor final terá uma entrada exclusiva e terá a sua disposição uma gama de produtos, desde hotéis a destinos nacionais e internacionais”, disse ao DIÁRIO.
Fernando acrescenta que o acesso ao festival será gratuito mas com a entrega simbólica de 1 kg de alimento não perecível para ser destinado a órgãos de assistência social. “Terá um credenciamento preliminar num totem e o visitante do festival receberá uma pulseira para se diferenciar do público do Parque, que também poderá acessar o festival, desde que também se credencie”, adiantou. A organização do evento vem sendo feita há quase um ano e são esperados, segundo ele, cerca de 20 mil pessoas nos 3 dias do festival.
Bárbara Picolo, diretora de operações do Festival, adianta ao DIÁRIO que será responsável na captação de fornecedores. “Estou na frente da captação dos fornecedores (empresas, secretarias e conventions visitors bureau).
“Teremos reuniões preliminares e discutiremos valores de comissões e descontos, dentro do inventário das empresas, sejam companhias aéreas, sejam as operadoras de viagens. Estamos esperando descontos de até 50% a 60%, dependendo da atividade”, adiantou ao DIÁRIO.
Espaço Ideal
O diretor de Operações do Wet’n Wild, Ricardo Penteado também falou ao DT. Segundo ele, Centro de Eventos do Parque Aquático Wet’n Wild, o White Pavilion, é ideal para eventos dessa natureza e que o festival só irá fortalecer a região e o distrito, consolidando-o como um destino turístico. “Isso faz com que os clientes finais possam ter oportunidade de vivenciar o parque. Eventos como esse sugerem um programa com a família toda para aproveitar um final de semana com a gente”, disse.
Ele também reforça que seu público, na grande maioria é oriundo das regiões metropolitanas de Campinas e Jundiaí, além de São Paulo, e de Sorocaba.
Trade
Michael finalizou o encontro com a imprensa adiantando que antes de abrir ao público, o 1º Festival de Viagens reunirá, no dia 12 de setembro de 2024, das 9h00 às 22h00, todos os 200 agentes de viagens selecionados e capacitados pelas operadoras e destinos presentes. “Cada operadora produzirá o material promocional de apoio para as vendas realizadas exclusivamente pelas agências de viagens, com descontos que podem chegar até 50% e válidos para embarque até novembro de 2025, incluindo produtos nacionais e internacionais”, antecipou Barkoczy.
“Vamos mostrar a força do Estado de São Paulo, com uma movimentação em milhões e milhões de reais em vendas”, arrematou Michel, respondendo à pergunta inicial.
Serviço:
O Festival de Viagens acontecerá no Centro de Exposições e Convenções White Pavilion que está situado no Distrito Serra Azul (Itupeva), no km 72 da Rodovia dos Bandeirantes, a 15 minutos de Viracopos, e cerca de uma hora dos aeroportos de Guarulhos e Congonhas.
Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está de acordo. Política de privacidade LGPDOK, de acordo.