Pedro Kempe, presidente da ABAV-PR: “quem não está feliz deve dar espaço para quem quer trabalhar”

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Por Paulo Atzingen, de Curitiba (RETROSPECTIVA – publicado dia 17 de março)

 

Durante a abertura da 23º Salão Paranaense de Turismo, que acontece em Curitiba entre 16 a 18 de março, o DIÁRIO conversou com Pedro Kempe, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Paraná. De acordo com Pedro, o turismo só existe porque as pessoas possuem motivação e, motivação para viajar e não é uma crise econômica que mudará;  muito menos a realização do seu evento, o mais tradicional do estado. Essa motivação, que gera a necessidade de ir para um lugar para o outro, segundo ele, é inerente à natureza humana. “As pessoas têm sonho de viagem, estão nelas e este sonho elas precisam realizar”, analisa.

Nesta linha, Pedro acrescenta que todos querem sair desse momento econômico. “As coisas começam a melhorar. Claro que não podemos tirar o pé do freio de vez, pois não é assim, diz. O segundo semestre, segundo ele será melhor que o primeiro.

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De acordo com Pedro, quem vende viagem, não pode se omitir e ficar de fora de uma feira como a do Paraná.  Aquele que vende produtos e serviços não pode ficar fora desse negócio (referindo-se à feira). ”Ele tem que mostrar… se eu não mostro o que faço e o que vendo, eu não vendo”, enumerou de forma didática.

Não vai puxar pelo braço

Porém, Kempe acrescenta que não basta só isso. Uma feira serve também para capacitar. “Nós nos transformamos aqui em um polo de capacitação. Não dá para dizer que sabemos tudo”, reconhece Pedro que é agente de viagem a mais de 20 anos.

Ao analisar a recorrente falta de interesse de alguns profissionais por palestras e capacitação, Pedro, diz que é fundamental trazer as pessoas para o debate, e que ele, como entidade, faz a sua parte. “Fazemos a nossa parte, o que não dá é puxar o profissional pelo braço”, provocou.

Vontade no sangue

Para Kempe, o bom profissional de turismo sabe que está difícil, mas sabe que é preciso persistir. “E aquele que não está feliz deve dar espaço para quem quer trabalhar. Porque aí o turismo acontece”, pondera.  “O Salão Paranaense foi feito para profissionais. E  é importante destacar que Curitiba é uma cidade, e o Paraná é um estado que trabalha, que tem vontade no sangue da nossa gente de buscar de uma forma correta e claro, meios para se desenvolver. O Salão Paranaense é sim, um melhor lugar para se fazer negócio, fazer network e se relacionar”, frisou o presidente da entidade.

Paulo Atzingen viajou a Curitiba convidado pela ABAV-PR

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