Gestores se reúnem em Vitória e criam a ACCE – Aliança de Centro de Convenções e Exposições

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Da Redação do DT (Publicado originalmente dia 1º de fevereiro)

“Quem está muito na vanguarda não consegue pagar a conta e quem está muito no atraso não consegue atrair eventos; quem vai visitar e quem vai expor paga um preço absurdo no exterior e, por outro lado, recebe um serviço abaixo do desejável no setor doméstico”, assim José Roberto Sevieri, gestor da ACCE – Aliança de Centros de Convenções e Exposições respondeu ao DIÁRIO ao ser questionado sobre qual seria o principal papel da entidade que foi criada neste sábado, em Vitória, com a presença de 20 gestores. O encontro reuniu representantes de centros de convenções e áreas para eventos, consultores, agências especializadas e profissionais de marketing. Ele ainda completou: “Temos ainda um problema grave: não existe ainda respeito ao turismo de negócio no Brasil”, frisa o executivo.

Segundo ele, o principal escopo da aliança será a captação de negócios em bloco, troca de know-how e padronização de procedimentos.

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“Trata-se de uma aliança em formato de central de reserva. O Brasil hoje tem mais de 90 centros de convenções de grande porte e você não tem uma única central que saiba quais são os eventos do Brasil que rodam os destinos. Os centros tem uma atitude passiva, só esperando bater na porta, pois não sabem os clientes que estão disponíveis, desse jeito você não sabe quais os eventos que estão disponíveis para você vender  seu destino”, afirmou José Roberto em entrevista.

Segundo Lúcia Murad, diretora do grupo, o foco inicial será em projetos de porte nacional ou internacional, que não possuam uma localização fixa. “São os ditos eventos itinerante”, afirma a executiva.

Formato original

Questionado se a Aliança não entrará em choque de interesses com os Conventions Bureaux das cidades – que têm como uma das funções atrair eventos – Roberto foi claro: “a associação não entrará em choque com as funções do conventions, ele tem por objetivo captar eventos para cidade, então não tem interferência. O formato de cooperativa para captação de eventos não existe em lugar nenhum do mundo, isto é uma iniciativa muito original do Brasil.

Roberto citou exemplos de alguns destinos que possui centro de eventos e convenções espetaculares: “Em Dallas, você tem um Centro de Convenção espetacular que tem um serviço de captação caro mas eficiente, eles hoje tem escritórios em cinco continentes, para captar eventos”, comparou.

o foco inicial será em projetos de porte nacional ou internacional, que não possuam uma localização fixa
O foco inicial será em projetos de porte nacional ou internacional, que não possuam uma localização fixa

O que o expositor ganha?

“O que o expositor vai ganhar com essa aliança”, questionou o DT a Lúcia Murad. Ela respondeu: “primeiro união de força, diminuição de custo, divulgação mais barata e troca de agenda entre os vários centros de convenção; eu tenho um evento e vou passar para a central de aliança, ano que vem quando esse evento mudar, o gestor da aliança vai fazer com que esse evento migre para outro estado membro desta aliança”, afirmou Lúcia.

 

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