REDAÇÃO DO DIÁRIO
O DIÁRIO conversou na ultima sexta-feira (3) com o gerente geral do Sheraton Barra da Tijuca, Alejandro Irazabal. Graduado em Hotelaria pela Escola Superior de Hotelaria del Uruguay e MBA em hospitalidade pela ESSEC em Evry, França, Alejandro começou sua vida profissional nas redes independentes no Uruguai, Hyatt Regency Santiago do Chile e desde 2003 está no Brasil. Em nosso país, começou profissionalmente no Intercontinental São Conrado, em 2005, além de ter sido colaborador da Rede Accor em Brasilia e no Rio de Janeiro. Nesta entrevista, Alejandro fala sobre o Sheraton Barra, marca que comemora seu retorno à Barra da Tijuca.
DIÁRIO – Alejandro, com a experiência que acumulas na hotelaria, por sua nacionalidade Uruguaia e por suas vivências internacionais, você poderia traçar o perfil do hóspede brasileiro, em especial o de lazer que se hospeda na Barra da Tijuca? Se possível também traçar o perfil do hóspede corporativo.
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ALEJANDRO IRAZABAL: Hoje a Barra recebe turistas de todo o Brasil na procura de descobrir novos espaços de lazer na região e explorando também os tradicionais pontos turísticos da cidade. O turista de lazer, procura hoje sofisticação na hospedagem com atendimento personalizado e variedade de ofertas de alimentação nos hotéis, já o turista corporativo procura praticidade através de conectividade, ou seja, estar conectado com seus gadgets em todas as áreas do hotel e com uma oferta de wifi que o atenda, além de claro, um apartamento confortável e prático.
DIÁRIO – Quais são os índices de ocupação de seu hotel durante os Jogos Olímpicos?
ALEJANDRO IRAZABAL: Estamos com o hotel lotado durante os Jogos Olímpicos, a marca Sheraton é muito forte e reconhecida mundialmente, o que nos fez ter uma procura muito alta por apartamentos e salões de eventos.
DIÁRIO – o senhor pode classificar o tipo de hóspede que estará em seu hotel durante os Jogos?
ALEJANDRO IRAZABAL: Por se tratar de um grande evento internacional, o perfil é bem variado, inclui jornalistas, empresários, ex-esportistas que vem a passeio e familiares dos atletas também.
DIÁRIO – Qual sua opinião sobre a evolução tanto de infraestrutura, de oferta de serviços e de qualificação da hotelaria brasileira?
ALEJANDRO IRAZABAL: A hotelaria no Brasil tem evoluído devido a demanda de grandes eventos que aconteceram e os que ainda vão acontecer no pais; hoje as redes hoteleiras marcam presença quase na totalidade das capitais e principais cidades do interior. Ainda é necessário que o mercado hoteleiro invista em qualificação de mão de obra de forma mais constante, com planos de formação e treinamentos.
DIÁRIO – Existe algum ou alguns pontos nevrálgicos, deficientes na hotelaria nacional?
ALEJANDRO IRAZABAL: Em serviço a hotelaria nacional se caracteriza pela simpatia do povo brasileiro e sua amabilidade, mas é necessário que os profissionais da área invistam nas suas carreiras se capacitando fundamentalmente em idiomas, vivencias no exterior e formação técnica e financeira. Outro ponto que tem melhorado mas ainda necessitamos evoluir e na sinergia entre as associações de classe e os organismos governamentais, tanto a nível estadual e federal.