(REDAÇÃO DO DIÁRIO)
A empresa GTA – Global Travel Assistance – anunciou esta semana a contratação de Filipe Ferraz como Coordenador Nacional de Vendas para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Acessível, o mais novo integrante da equipe concedeu esta enrevista exclusiva ao DIÁRIO. Confira:
DIÁRIO – Filipe, são mais de 15 anos de experiência no mercado turístico. Você atuou em companhias titânicas do setor, como BBTUR – Agência de Viagens, Trend Operadora de Turismo e a Travel Ace. Você pode contar como foi sua trajetória?
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FILIPE FERRAZ – Entrei para o mercado de turismo na empresa BBTUR, que por se tratar da primeira experiência empresarial em si que tive, foi um aprendizado muito grande para a minha vida nos mais diversos aspectos. Eu gostava de lidar direto com o público, e, como eu trabalhava, na ocasião, na sala vip da empresa, desenvolvi a capacidade de me relacionar com companhias aéreas, agentes, isto é, esta parte mais importante e imediata que, não por acaso, é o primeiro passo para a organização de uma viagem.
Após 1 ano atuando dessa forma, fui para a loja e para postos avançados da BBtur, donde estudei como a agência deve atender o cliente em relação à oferta de passagens aéreas, terrestres, cruzeiros, serviços e outras coisas.
Na Travel Ace conheci o setor de promoção, já que a minha contratação era para promotor de vendas. Lá, entendo como uma notável escola pra mim, proporcionando-me a experiência que me trouxe até aqui, 15 anos atrás. Mais de 10 anos dedicados só a Travel Ace. Nesse período de tempo, várias transformações aconteceram, e, com muita força e trabalho conseguimos desenvolver um projeto interessante para a companhia, colocando-a como primeira de vendas no Nordeste.
DIÁRIO – Você lidava com o varejo para de posteriormente estabelecer negócios entre empresas. Qual a diferença? E em relação ao cliente final, existem dissonâncias substanciais nos serviços?
FILIPE FERRAZ – A Travel Ace, no caso, sempre atendeu e atende apenas empresas. No Nordeste, focávamos o varejo – agências de viagens e corretores de seguro, então meu atendimento era sempre voltado para estas situações. Operadoras, agências e corretores.
Como eu nunca trabalhei para cliente final, eu não consigo explorar tão bem como alguém que trabalha. Mas na minha visão, acredito que deva ser mais simples, porque no final das contas, a agência está acostumada a vender aquele produto X ou Y, então conversar diretamente com quem está vendendo é diferente de lidar com quem está comprando.
Quem está comprando exige mais fôlego, quer aprender de repente, julga os serviços, afinal, irá adquiri-los.
DIÁRIO – O seguro de viagens é visto por passageiros brasileiros como uma das últimas preocupações a se ter. Antes, reservam hospedagem, verificam aluguel de carros, passeios turísticos e ofertas promocionais de passagens aéreas. Como você enxerga tal panorama, Filipe?
FILIPE FERRAZ – Lamentavelmente o seguro de viagens é sempre a última coisa que o cliente escolhe e se preocupa, realmente. Em sequência, agentes de viagem se acostumaram a oferecer serviços de seguro apenas no fim da conversa, porque acham que o cliente recusará porque gastou muito e é dispensável nos gastos do viajante, até porque não tem prazo para a contratação de seguros de viagem.
Mas acredito que a situação esteja mudando, principalmente porque hoje em dia a GTA (Global Travel Assistance) oferece um produto que se chama Cancelamento do Plus Reason – que é justamente quando o passageiro compra o produto e recebe a garantia que qualquer cancelamento levantará a possibilidade do reembolso frente as taxas e multas impostas por redes de hotelaria e afins. Entrementes, existe um valor estipulado, claro.
A GTA está criando e oferecendo serviços, iniciativas, promoções, justamente para colocar os seguros como prioritários e uma preocupação primeira. Não somente para captar o cliente e impedir que ele compre em outro lugar, e, sim para que não viaje sem cobertura.
DIÁRIO – Filipe, para encerrar, conte um pouco das suas expectativas quanto a ser o novo Coordenador Nacional de Vendas da GTA.
FILIPE FERRAZ – As expectativas são enormemente positivas. Considero um desafio, porque queremos que a GTA, nas regiões do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, adquira reconhecimento; que as agências passem mais a conhecer nossos serviços, como também os clientes finais – já que o aumento de ofertas dos agentes implica diretamente na melhoria dos produtos ofertados aos passageiros.
Desejamos, de fato, conseguir provocar uma virada no setor no Norte, Nordeste e Centro-Oeste no que refere-se a questão de conhecimento e expansão da marca. Fazer com que as agências compreendam que a GTA é uma grande empresa de seguros de viagens. Resumindo: enquanto vontade e anseios, tenho a melhor sensação possível.