Uma mulher de 36 anos morreu após despencar de aproximadamente 90 metros durante um rapel na Pedra do Elefante, em Andradas (MG). O caso, somado a tragédias recentes como o incêndio de um balão em Santa Catarina e a queda de uma brasileira em um vulcão na Indonésia, escancara falhas graves na segurança do turismo de aventura, levantando alertas sobre protocolos, fiscalização e infraestrutura nos roteiros mais procurados por amantes da natureza e adrenalina.
REDAÇÃO DO DIÁRIO com informações da Folha de São Paulo.
Casos recentes que reforçam o alerta
Tragédia no balão em Santa Catarina: em 21 de junho de 2025, um passeio de balão turístico em Praia Grande (SC) terminou em desastre quando uma chama iniciou no cesto, obrigando o piloto a tentar um pouso de emergência. O balão pegou fogo em pleno voo e oito pessoas morreram — quatro queimadas, quatro em queda — e 13 ficaram feridas. O acidente reacende o debate sobre responsabilidade na operação de voos em regiões turísticas, mesmo com operadores autorizados pela ANAC.
Queda de brasileira em vulcão indonésio: em 21 de junho, Juliana Marins, de 26 anos, despencou de cerca de 600 m no Monte Rinjani (Indonésia), durante trilha guiada. Apesar de ter sido localizada viva por drone, não chegou a receber auxílio, e seu corpo só foi recuperado em 24 de junho

Esses episódios, somados ao caso de Andradas, expõem um padrão alarmante: mesmo com aventureiros experientes e operadores capacitados, a segurança muitas vezes falha em ecoturismo e esportes de aventura. A depender do lugar — mata, altitude, canais ou cenários naturais —, variáveis como clima, equipamento deficiente e falta de suporte profissional podem transformar experiências inesquecíveis em tragédias.