ABEAR adere à 25by2025, iniciativa da IATA: mais mulheres na liderança

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A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) aderiu ao 25by2025, iniciativa global e voluntária da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) para aumentar a representação feminina no setor da aviação.

Até o momento, 181 companhias aéreas e organizações já aderiram, com o objetivo de mudar as principais métricas de diversidade e inclusão do setor. Este compromisso foi criado em 2019, com a meta de ampliar em pelo menos 25%, até 2025, o número de mulheres em cargos de liderança e em áreas sub-representadas.

Embora já tenha alcançado a meta estabelecida, a ABEAR aderiu ao programa para reforçar a importância do tema. Com a entrada da associação, o número de signatários nas Américas aumenta para 38 (o maior percentual dentre os membros IATA de todas as regiões), ficando atrás apenas da Europa, com 81 participantes.

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Para a diretora de Relações Institucionais da ABEAR, Jurema Monteiro, a participação feminina em cargos gerenciais demonstra o compromisso da associação com a diversidade e traz resultados positivos. “As trocas entre homens e mulheres na alta liderança é fundamental, pois é com essa pluralidade que conseguimos resultados mais amplos e resolvemos melhor questões complexas. Somos todos entusiastas do setor aéreo e trabalhamos juntos pelo seu crescimento”, aponta Jurema.

Karen Bonfim, gerente de Comunicação da ABEAR, avalia que sinalizar a adesão a esse tipo de iniciativa é fundamental para reforçar a cultura de equidade e trazer resultados concretos para o setor. “Mesmo nos locais onde a meta já foi atingida, como é o caso da ABEAR, assumir o compromisso publicamente e divulgar o seu cumprimento é necessário para que o setor possa se enxergar como parte de uma mudança no mercado de trabalho”, afirma.

Igualdade de gênero

Pesquisa da Korn Ferry indica que apenas 6% das empresas aéreas têm uma mulher CEO, enquanto 5,1% dos pilotos são mulheres. Além disso, as mulheres representam cerca de 26% dos controladores de tráfego aéreo, 18% dos despachantes de voo e menos de 9% dos engenheiros aeroespaciais.

Um estudo da McKinsey (Women in the workplace 2022) afirma que a igualdade de gênero é importante não apenas do ponto de vista ético, mas também para o sucesso dos negócios, pois equipes diversas são mais inovadoras, adaptáveis, resilientes e com melhor desempenho. A IATA espera alcançar os objetivos da iniciativa até 2025 e continuar trabalhando para tornar o setor aéreo brasileiro mais diverso e inclusivo.

“Estamos contentes em ver as companhias aéreas e associações da região liderando o caminho para que o 25by2025 seja uma realidade. Ter a ABEAR se comprometendo em apoiar essa iniciativa é um importante passo e esperamos que sirva como motivação para que outros se juntem a nós neste compromisso”, diz Peter Cerdá, Vice-presidente regional da IATA para as Américas.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

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