EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional levantou a ocupação hoteleira em alguns dos principais destinos brasileiros durante o feriado de Corpus Christi. Com o fim das paralisações, o que temos agora, com a retomada das atividades normais, é a volta do fluxo de viagens, deixando os setores de hotelaria e turismo mais otimistas. “Como não poderia deixar de ser, tivemos um impacto no volume de reservas no feriado de Corpus Christi, principalmente, em relação ao turista rodoviário. Já estamos sentindo uma reação do mercado e aos poucos tudo vai se normalizando. Estamos otimistas para os meses de junho, com o São João em vários pontos do Nordeste, e julho”, afirmou Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional.
Na cidade do Rio de Janeiro, a média de ocupação ficou em 47% neste feriado, o mesmo índice do ano passado. Já no interior, como em Visconde de Mauá, no sul do estado, houve queda de 30% e a Região dos Lagos, diminuição de 20%, se comparados a 2017.
Veja também as mais lidas do DT
Em São Paulo, a queda na ocupação na capital chegou a 20%, mesmo com eventos como a Marcha para Jesus e a Parada LGBT. Em Minas Gerais, não foi diferente. Antes da paralisação, a expectativa era de 100% de ocupação em diversos destinos, mas com alto número de cancelamentos, os índices em alguns casos chegaram a apenas 50% de sua capacidade.
Mais quedas
Em Foz do Iguaçú, no Paraná, os cancelamentos de reservas também aconteceram, mas foram menos sentidos devido à proximidade com a fronteira, o que facilitou o abastecimento. Curitiba registrou uma queda de 30%, o mesmo índice de Brasília. Em Santa Catarina, a queda foi de 35% nas ocupações. Nas cidades litorâneas esse índice atingiu 40%. No Rio Grande do Sul, Gramado registrou 80% de ocupação.
Na Bahia, em Salvador, os cancelamentos de reservas também refletiram nos números da hotelaria que, historicamente, registra cerca de 70% de ocupação, mas esse ano atingiu 48%. Em Pernambuco, Recife registrou 60% de ocupação nos hotéis durante o feriado e Porto de Galinhas, 75%. No Ceará, Fortaleza teve uma perda de 12% em relação ao ano passado, fechando o feriado com 50% de ocupação em seus hotéis.