Jericoacoara já exigia o pagamento de uma taxa estabelecida pela prefeitura da cidade turística cearense
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Além do pagamento da taxa municipal de turismo, o turista que chegar ao Parque Nacional de Jericoacoara, no Ceará, deverá desembolsar mais dinheiro para arcar com um ingresso obrigatório. A informação foi divulgada pelo G1.
Veja também as mais lidas do DT
Outros parques nacionais, como em Foz do Iguaçu (PR) e em Fernando de Noronha (PE), já fazem a mesma cobrança. Agora é a vez de Jericoacoara, que foi concedido à iniciativa privada no dia 26 de janeiro.
De acordo com o contrato redigido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do governo federal, a concessionária do parque vai poder cobrar ingressos, neste primeiro ano de concessão, de R$ 50; este valor deve sofrer reajustes anuais. Confira os valores logo abaixo.
Além disso, a concessionária será responsável por arrecadar a taxa municipal de turismo, cobrada pela Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara. Atualmente, essa taxa custa o valor de R$ 41,50.
Quem paga essa tradicional taxa tem direito à permanência por 10 dias no destino. O visitante deve desembolsar um total de pelo menos R$ 91,50, somando o ingresso e a taxa de turismo.
Confira os reajustes anuais do valor do ingresso:
- 1º ano de concessão: R$ 50 reais;
- 2º ano de concessão: R$ 70 reais;
- 3º ano de concessão: R$ 90 reais;
- 4º ano de concessão: R$ 110 reais;
- 5º ano de concessão em diante: a partir de R$ 120 reais, com reajustes anuais tendo em vista a inflação.
Estarão isentos de pagar ingressos:
- Crianças de até seis anos;
- Guias de turismo e pesquisadores em atividade ambiental;
- Pessoas inscritas do CadÚnico;
- Moradores de Camocim, Cruz e Jijoca de Jericoacoara, municípios que fazem parte do Parque Nacional de Jericoacoara.
O contrato destaca que o ingresso dá direito somente à entrada no parque, e que qualquer outro serviço prestado pode ser cobrado pela concessionária. As informações são do G1.
Privatização
Com a privatização, o Consórcio Dunas arrematou o parque pelo valor de R$ 61 milhões. Este valor diz respeito apenas à quantia que o consórcio deve pagar ao governo pelo direito de administrar o parque.
O edital de concessão prevê que, ao longo dos 30 anos de contrato, a concessionária deve investir R$ 116 milhões em infraestrutura, além da aplicação de R$ 990 milhões em operação e gestão.
De acordo com o contrato assinado pelo consórcio vencedor, a nova administração ficará responsável pela segurança da região, pelo controle viário, pelos serviços de limpeza e conservação, pelo fornecimento de água e energia para as instalações, pela oferta de alimentação aos visitantes, entre outras áreas.