ANAC assina acordo para implementar pistas com energia sustentável, e Brasil é o primeiro país a testar o sistema para taxiamento, pousos e decolagens; saiba mais
Nesta terça-feira, 18 de abril, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) assinou, com a Vinci Airports, o primeiro termo específico de admissão em sandbox regulatório. Com isso, viabiliza implementação de sistema de iluminação de pistas de táxi, pouso e decolagem, com fontes individuais de energia fotovoltaica.
Além disso, a tecnologia, com uso inédito na aviação civil, será implementada e testada nos aeroportos de Tabatinga e Tefé, ambos no Amazonas.
Ainda, a novidade consiste em utilizar fontes primárias de energia para balizamento noturno. Ou seja, ao invés do sistema de iluminação da pista estar ligado a uma corrente elétrica, cada ponto terá uma fonte de alimentação própria. Diminuindo assim a chance do apagamento de vários pontos simultâneos, em caso de descontinuidade de fornecimento de energia.
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Então, as operações noturnas se tornam mais seguras, pois o balizamento permanecerá visível ao piloto.
ANAC assina acordo através da admissão de sandbox regulatório: entenda o que é
O sandbox regulatório, que é uma autorização específica e condicionada, concedida por órgãos reguladores, foi instituído para possibilitar adoção de soluções inovadoras por empresas. Além de novas tecnologias que ainda não encontram respaldo na regulação vigente.
Após a publicação da Portaria 10.219, de 9 de janeiro de 2023, que instituiu essa nova ferramenta no âmbito da infraestrutura aeroportuária, esse é o primeiro projeto que a ANAC assina.
EDIÇÃO DO DT (CF) com agências.