Protestos realizados ontem em todo o país criticaram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e defenderam o juiz Sergio Moro e a Operação Lava-Jato. Foram registradas manifestações em todos os Estados e no Distrito Federal, num total de 81 cidades. Segundo estimativas da polícia, cerca de 75 mil pessoas participaram dos atos em todo o país. De acordo com os organizadores, esse número é superior a 475 mil.
Em São Paulo, epicentro do movimento que pediu o afastamento de Dilma Rousseff, 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (200 mil para os organizadores) , protestaram contra o “jeito corrupto de fazer política”, debaixo de sol forte e calor de 29 graus. Organizado por movimentos adeptos do impeachment — como o Vem pra Rua e o Movimento Brasil Livre – o ato não chegou a uma pauta unificada, mas repudiava a interferência na Operação Lava-Jato, as mudanças feitas pela Câmara no pacote anticorrupção e o foro privilegiado, além de benefícios como supersalários. O MBL pedia, ainda, a saída de Renan Calheiros, que virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF). (Valor)
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