O evento, realizado na base da Força Aérea da FAB em Brasília, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de autoridades e executivos protagonistas nos debates e nas ações sobre transição energética no setor de Aviação
A Azul Linhas Aéreas, eleita novamente pela ANAC como a aérea mais sustentável do país, segue empenhada com seu plano estratégico de também liderar as pautas sobre transição energética e de ser a protagonista nas ações e conquistas de descarbonização para o setor de Aviação no Brasil e no mundo.
Prova disso foi o convite e a sua participação de destaque na cerimônia de sanção da Lei 528/2020 do Combustível do Futuro que deve acelerar as iniciativas do país para a produção, a implantação e o uso de combustível sustentável de aviação (SAF).
Veja também as mais lidas do DT
A companhia tem fomentado discussões sobre SAF e reforçado parcerias com empresas que pretendem liderar a cadeia de produção e comercialização do SAF no Brasil. Um desses parceiros comerciais importantes da companhia tem sido a Raízen, que, além de se posicionar como parceiro ideal de descarbonização a partir de seus produtos, se juntou à Embraer para trabalhar em conjunto no desenvolvimento do ecossistema de SAF.
Mas não foi só esse pioneirismo para encabeçar os fóruns sobre o tema que marcou a presença da Azul neste dia.
Metas NetZero aprovadas pelo SBTi
A companhia com mais voos e destinos atendidos no país também anunciou uma conquista que deve torná-la ainda mais referência nas discussões e parcerias que serão necessárias após a sanção da Lei do Combustível do Futuro.
As metas de longo prazo para neutralidade climática da Azul até 2045 estão aprovadas oficialmente pela Science Based Targets Initiative, ou SBTi – uma iniciativa do Pacto Global da ONU, em conjunto com instituições científicas de referência, que tem como objetivo checar e validar, mundialmente, os planos de redução de emissões de carbono das organizações. E, com este reconhecimento científico e especializado de seus próximos passos rumo ao compromisso mundial Net Zero, a Azul torna-se a primeira companhia aérea do mundo a ter suas metas de longo prazo aprovadas.
De acordo com John Rodgerson, CEO da Azul, o reconhecimento da SBTi é muito importante, porque demonstra a força das iniciativas da companhia para reduzir suas emissões de carbono e ainda colocar a Azul em uma posição de referência para o setor. “Para cumprir os prazos e as etapas do nosso plano Net Zero até 2045, cinco anos antes do previsto pelo setor – e receber este aval da SBTi, já temos investido há muito tempo em diversas iniciativas que colaboram com a eficiência do uso de querosene, a redução das emissões de CO2 e com os processos necessários para a transição energética, bem como o fomento da produção no Brasil do combustível sustentável de aviação (SAF). A Azul quer ser a melhor companhia do mundo, e a melhor para o mundo.”
Liderança nas discussões sobre o SAF
A Azul foi pioneira ao realizar o primeiro teste com biocombustível, há 12 anos, voando do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para o Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A aeronave, um Embraer 195, foi abastecida com 50% do tanque com o biocombustível. E, desde então, segue liderando discussões, em fóruns variados e com parceiros e especialistas, a fim de ajudar a viabilizar um modelo nacional de produção e comercialização de SAF. A Azul acredita no potencial do Brasil como produtor do próprio biocombustível de aviação. Por isso a Azul tem sempre buscado mercado e parceiros para novos projetos e investimentos.
Nesse contexto, a Lei do Combustível do Futuro é fundamental para o fomento da produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) no Brasil, pois estabelece um marco regulatório e incentivos para o desenvolvimento dessa tecnologia. A Azul Linhas Aéreas desempenhou um papel ativo na promoção e apoio à aprovação da lei, colaborando com entidades governamentais e o setor privado. “A Azul tem consciência de seu papel indispensável na conectividade do país e quer avançar conectando pessoas e lugares de forma cada vez mais sustentável. E, para isso, trabalhamos para que o Brasil avance na produção de SAF, contribuindo para a descarbonização do setor aéreo e para o cumprimento de metas climáticas globais”, completa John Rodgerson.
“Estamos tornando realidade uma verdadeira revolução agroenergética, colocando o Brasil na dianteira da nova economia: a economia verde. Estamos aliando a força da agricultura brasileira com a nossa incomparável capacidade de produção de biocombustíveis. Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos, introduzindo o combustível sustentável de aviação e o diesel verde à matriz energética e descarbonizando setores que contribuem significativamente para a poluição do planeta. O Combustível do Futuro é transição energética com desenvolvimento social e responsabilidade ambiental”, afirmou Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia do Brasil.
Até a chegada do SAF: investimento em frota jovem e diversificada
Atualmente, a Azul possui uma frota diversa e moderna com de mais de 180 aeronaves, entre Airbus A320, A321, A330, Embraer E1 e E2, ATRs, Cessna Grand Caravan e Boeing 737 (Cargueiro). A companhia destaca que (excluindo as aeronaves Cessna) a idade média da frota é de cerca de 7 anos, a mais jovem do país, com 79% da frota sendo da nova geração, mais econômica, eficiente e moderna. E mais: as aeronaves de nova geração têm tecnologia de motores e sistemas que permitem menor consumo de combustível, chegando até 20% de economia por assento, como no caso dos Embraer E2. A Azul já encomendou 13 novas aeronaves da Embraer, que devem chegar até março de 2025.