terça-feira, setembro 16, 2025
InícioMatérias especiaisBWH Hotels quer expandir rede para 30 estabelecimentos no...

BWH Hotels quer expandir rede para 30 estabelecimentos no Brasil até 2030, dizem executivos durante Equipotel

Ao DIÁRIO, VP para América Latina e country manager explicam estratégias e importância do país para negócios da empresa

A Best Western Hotels pretende aumentar em cinco vezes, até 2030, o número de hotéis ligados à administradora atualmente. Em conversa com o DIÁRIO durante o 62º Equipotel nesta terça-feira (16), os executivos da empresa Ricardo Manarini e Richard Rehwaldt projetam que, agora, com a volta do escritório da companhia ao Brasil, a meta deverá ser alcançada com sucesso.

Por Bruno Almeida, colaborador do DIÁRIO

Para Richard Rehwaldt, vice-presidente para a América Latina da BWH, o Brasil tem posição estratégica para a empresa pelas dimensões continentais do país e pela variedade de destinos. O grupo, fundado em 1946 nos Estados Unidos, tem hoje mais de quatro mil propriedades sob administração nos mercados que vão do luxo ao econômico, por mais de cem países no mundo. “Tem demanda”, garante. “O Brasil é obviamente muito importante para a rede. É o mercado onde a gente vê o maior potencial. A ideia é a gente poder penetrar mais país e a gente sabe que o brasileiro viaja muito”.

Ele vê que a empresa voltar os olhos para o Brasil traz visibilidade dos hotéis da administradora para brasileiros visitarem mais estabelecimentos dentro do país e ainda buscarem hotéis estrangeiros. O México, por exemplo, atualmente o líder na quantidade na América Latina com o maior número estabelecimentos — quase 50 – exemplifica o ponto de vista do executivo: para ele, a proximidade com os Estados Unidos é fator para o bom desempenho do México sobre o Brasil. “Queremos que seja reconhecida pelo consumidor brasileiro”, pontua Rehwaldt.

Com a projeção da empresa em expandir o portfólio em terras brasileiras dos seis estabelecimentos que estão ligados à rede atualmente para 30 até 2030, o papel do country manager da BWH Hotels no Brasil, Ricardo Manarini, será fundamental. Segundo ele, reforçar o escritório no Brasil ajuda na comunicação com hoteleiros individuais, que geralmente não falam inglês e têm receio de firmar contratos com empresas estrangeiras.

“A gente tem a maior parte de nossos clientes no Nordeste. A ideia é aproveitar o que a gente já tem lá e ampliar para o Norte e o Centro-Oeste. (…) Em planejamento, temos basicamente 10 contratos em negociação. A gente sabe que alguns podem ou não virar. E tem outros que a gente tem trabalhado e que às vezes vai levar um pouco mais de tempo para ficar pronto. Dentro dessas negociações que a gente tem, a maioria são de conversões, ou seja, daqui três ou seis meses entrarão já para a rede. A minoria é de projetos novos. Aí a gente está falando de dois a três anos para ficarem prontos para entrarem no portfólio”.

Além disso, ele conta que o modelo de negócio da BWH Hotels ainda enfrenta resistência de alguns hoteleiros individuais que têm medo de anularem as marcas próprias para privilegiar regras da gestora. Manarini garante que não há motivo para preocupação.

“Há uma barreira que queremos quebrar. O hoteleiro às vezes tem aquela impressão de que a gente vai entrar e vai entrar na gestão deles, na gestão do hotel dele, e colocar uma série de regras. Não”, afirma.

Ele celebra a participação no Equipotel para abrir diálogo justamente com este público. “Esse é nosso público-alvo, a gente precisa estar aqui”, conclui Manarini.

Compartilhe essa matéria com quem você gosta!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Enriqueça o Diário com o seu comentário!

Participe e leia opiniões de outros leitores.
Ao final de cada matéria, em comentários.

Matérias em destaque