Canadá: a partir de junho a população poderá começar a socializar ao ar livre

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As autoridades sanitárias do Canadá disseram nesta sexta-feira (14) que a terceira onda de contágio pelo coronavirus está em queda e que durante o verão no país (a partir de junho) a população poderá começar a socializar ao ar livre, já que a porcentagem de vacinados com pelo menos uma dose atingiu 75%.

EFE


A ministra da Saúde, Patty Hajdu, e a diretora médica do Canadá, Theresa Tam, declararam durante entrevista coletiva que, enquanto isso, as restrições devem permanecer para reduzir o número de novos casos de covid-19.

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Tam acrescentou que nesta semana mais de 50% dos canadenses elegíveis para se vacinarem contra a doença receberam sua primeira dose.

Diante de problemas de abastecimento no Canadá, as autoridades da área da saúde decidiram adiar a segunda dose por até quatro meses para aumentar o número de pessoas recebendo a primeira, um movimento único entre os países mais ricos.

A decisão permitiu ao Canadá se tornar rapidamente um dos 25 países do mundo com a maior proporção da população parcialmente imunizada. Entre os integrantes do G7, por exemplo, está agora em terceiro lugar, atrás apenas do Reino Unido e dos Estados Unidos. Por outro lado, cai para 90º em todo o mundo em termos de população totalmente imunizada, com 3,54%, atrás de Argentina, El Salvador, Colômbia e México, por exemplo.

A aceleração da chegada das vacinas no país da América do Norte poderia mudar a situação rapidamente. Na próxima semana, o Canadá receberá 4,5 milhões de doses da Pfizer e da Moderna, mais do que o esperado. Hoje, foram entregues 665 mil pela AstraZeneca, que, segundo Tam, serão usadas em pessoas que já levaram a primeira injeção.

Nos últimos dias, todas as províncias do país anunciaram que suspenderão temporariamente a vacinação com o imunizante do laboratório anglo-sueco, principalmente devido a problemas de abastecimento. Porém, algumas, como Ontário, a mais populosa, com quase 15 milhões de pessoas, também citaram casos de trombose relacionados à inoculação.

Ao todo, 28 pessoas desenvolveram coágulos após receberem a vacina de Oxford no Canadá, e pelo menos três mulheres morreram.

Autoridades estão aguardando os resultados de vários estudos para determinar se é seguro administrar a segunda dose da Pfizer ou Moderna àqueles que receberam a primeira de Oxford.

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