Cartilha orienta sobre contratação de jovens refugiados em programas de aprendizagem

Continua depois da publicidade

A cartilha tem informações e orientações para empresas que desejam ampliar seu quadro de diversidade por meio da inclusão de pessoas de outras culturas

Edição do DIÁRIO com agências

Com o propósito de fortalecer a autonomia e a capacitação de jovens refugiados no Brasil, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) lançaram  uma cartilha sobre contratação de jovens refugiados pela modalidade Jovem Aprendiz.

Com transmissão feita nos canais do CIEE, a live contou com a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Secretaria da Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia e já trouxe resultados positivos sobre a inclusão de jovens refugiados no mercado de trabalho brasileiro por meio do programa de aprendizagem.

Veja também as mais lidas do DT

Representante do ACNUR no Brasil, Jose Egas explicou que é perfeitamente legal contratar pessoas refugiadas seguindo as normas trabalhistas brasileiras. “Essas pessoas saíram de seus países por suas vidas estarem em risco. O Brasil já reconheceu mais de 57 mil pessoas como refugiadas, sendo que a maioria é formada por jovens da Venezuela, Síria e República Democrática do Congo. Sejam eles solicitantes da condição de refugiado quanto refugiados já reconhecidos, todas e todos têm acesso a carteira de trabalho e CPF e podem trabalhar sem restrições.”

“Esse projeto faz todo o sentido com a missão institucional do CIEE. O objetivo é aproximar as empresas dessa realidade de contratação de adolescentes jovens refugiados, tanto por meio da aprendizagem quanto pelo estágio”, afirmou a Superintendente Nacional de Operações do CIEE, Monica de Castro.

A cartilha tem informações e orientações para empresas que desejam ampliar seu quadro de diversidade por meio da inclusão de pessoas de outras culturas, que trazem bagagens e conhecimentos que agregam no desenvolvimento de empresas do setor privado.

Em um contexto global de deslocamento forçado em que quase metade das pessoas forçadas a fugir de suas casas são crianças e jovens menores de 18 anos, programas que visam integração por meio da aprendizagem trazem esperança e autonomia para essas pessoas que, apesar de todos os desafios, demonstram enorme resiliência e capacidades distintas para contribuírem com país onde buscaram segurança.

Publicidade

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade