Na última quinta-feira (24), um voo da American Airlines, que partia do Aeroporto Internacional de Guarulhos com destino a Nova York, foi palco de um episódio de tensão a bordo de um Boeing 787-9 Dreamliner. Segundo informações apuradas pelo DIÁRIO, uma passageira brasileira foi retirada à força após tentar acessar a cabine dos pilotos, gerando uma sequência de eventos caóticos.
De acordo com mídias sociais, o voo AA950 já enfrentava um atraso operacional de aproximadamente duas horas, o que teria elevado o nervosismo entre os passageiros. Incomodada com a demora, a mulher se dirigiu à cabine da aeronave com o intuito de questionar os pilotos. A atitude, porém, foi interpretada pela tripulação como tentativa de invasão da cabine — ato considerado grave em protocolos de aviação —, resultando em sua imobilização pelos comissários de bordo.
A confusão rapidamente escalou. Em meio a gritos e agressões verbais, a passageira ameaçou e ofendeu a tripulação com xingamentos e termos homofóbicos, conforme registrado em vídeos que circularam nas redes sociais. “Filho da **ta, nojento, não pode encostar a mão em mim, você não sabe com quem está falando”, esbravejou, revoltada com a intervenção dos comissários.
Outro passageiro tentou interceder, pedindo calma à mulher, mas também acabou sendo retirado da aeronave, junto com seus acompanhantes. A operação de embarque foi ainda mais atrasada, resultando em uma decolagem com um total de 2 horas e 25 minutos de atraso.
Repercussão e posicionamento
As imagens da confusão se espalharam rapidamente pela internet, gerando debates acalorados sobre o comportamento dos passageiros e os limites de tolerância em voos comerciais. Internautas expressaram indignação com a atitude agressiva da mulher e ressaltaram a importância de respeitar as normas de segurança estabelecidas pela tripulação.
Segundo avaliação feita ao DT, o incidente evidenciou não apenas o desgaste emocional provocado por atrasos em viagens aéreas, mas também o risco de conflitos graves em ambientes fechados, onde a segurança coletiva deve prevalecer sobre questões individuais.
Procurada, a American Airlines ainda não emitiu um comunicado oficial sobre o episódio. No entanto, fontes ligadas à companhia indicam que está em andamento uma revisão interna dos protocolos de segurança e treinamento da tripulação, para reforçar a preparação diante de situações de comportamento inadequado a bordo.