Com a final da Copa do Mundo sendo realizada no próximo domingo (18) entre Argentina e França, a fintech Vixtra apresenta um mapeamento do comércio entre o Brasil e as finalistas.
De acordo com dados da Vixtra a relação do Brasil com as seleções finalistas do torneio da FIFA teve um salto histórico desde a última vez que o Brasil venceu o Mundial, em 2002
Os dados indicam um crescimento nas relações comerciais, sobretudo, com a Argentina.
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Com o país vizinho, seu principal parceiro comercial na América do Sul, as relações cresceram 308% em 20 anos. Em 2002, a Argentina já era um dos maiores parceiros do Brasil, sendo que as importações e exportações para aquele país eram de US$ 395 e US$ 194 milhões mensais, respectivamente. Atualmente, o comércio internacional entre os países alcança US$ 1 bilhão em importações e US$ 1,3 bilhão em exportações, movimentando aproximadamente US$ 29 bilhões anualmente.
“As transações comerciais entre ambos os países cresceram bastante ao longo dos anos, mas os produtos comercializados não mudaram muito. Atualmente, o Brasil exporta produtos como acessórios automotivos, veículos de passageiro e minério de ferro para os argentinos e importa outros, tais quais, veículos de transporte, trigo e centeio”, explica Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra.
Se a rivalidade entre os dois países ainda é forte nos campos de futebol, no comércio a realidade é outra. “Hoje a Argentina é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, e nós somos o maior parceiro deles. Então, as economias se complementam e estão cada vez mais fortes”, prossegue.
Já com a França, nossas relações comerciais mais que dobraram. Em 2002, as importações e exportações entre ambos os países eram de US$ 146 e US$ 126 milhões, respectivamente. Duas décadas depois, a primeira registrou US$ 413 e a segunda US$ 273 milhões. “Ainda é um valor pequeno se comparado a outros países, mas há espaço para crescimento, sobretudo com a abertura de mercado de ambos os países para outros produtos”, afirma Leonardo Baltieri.
“É importante destacar que um dos setores que mais exportam no Brasil, o agronegócio, enfrenta uma forte concorrência do mercado local francês, o que ajuda a explicar o porquê de o comércio entre ambos ter crescido menos que o argentino”, prossegue. Quanto aos produtos, os mais importados pelo Brasil são motores e máquinas, compostos químicos e acessórios automotivos, enquanto nós exportamos, principalmente, farelo de soja, minério de ferro e petróleo bruto para os franceses.
O executivo destaca, ainda, que apesar da Argentina ser o principal parceiro comercial do Brasil na América do Sul, é provável que os europeus ganhem também mais destaque nos próximos anos com a aprovação do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. “Tivemos avanços significativos nos últimos anos. Por isso, é possível que esse acordo seja ratificado entre as partes envolvidas no médio ou longo prazo”, afirma.
“Se acontecer, sem dúvidas, será um excelente avanço comercial nas relações bilaterais entre dois dos principais blocos econômicos do planeta. A abertura de mercados proporcionará maiores investimentos em diversos setores da economia”, conclui.
Independente do resultado da Copa do Mundo, a força econômica dos três países prevalecerá.
Sobre a Vixtra
A Vixtra é uma fintech de comércio exterior que atua como um meio de pagamento na relação entre importador e exportador, permitindo que importadores no Brasil paguem suas compras à prazo e seus fornecedores internacionais recebam à vista. Fundada em julho de 2021 por Leonardo Baltieri, Guilherme Rosenthal e Caio Gelfi, a Vixtra oferece uma forma de pagamento e financiamento em reais (R$), sem risco cambial, menos burocrática e mais segura, possibilitando importadores liberarem capital de giro, terem confiança e dados em relação a seus fornecedores, além de prover outros serviços financeiros e visibilidade dos processos de importação. A companhia recebeu aportes Pre-seed e Seed que somam R$ 51 milhões entre equity e dívida, um dos maiores valores para uma startup em estágio inicial na América Latina. Acesse o site e conecte-se pelo Linkedin.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências