Em terras de ciberataques, pequenas e médias empresas devem ser gigantes

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Leonardo Barros (Foto: divulgação)
Leonardo Barros (Foto: divulgação)

Especialista dá dicas de prevenção de ataques para empresas de diferentes proporções

Por Leonardo Barros

O crime cibernético como serviço está mais sofisticado com o número crescente de ataques a empresas de todos os portes, inclusive no Brasil. As organizações se movimentam de várias formas ao realizarem maciços investimos na ampla variedade de ferramentas e serviços existentes para combater ataques virtuais. Dados da consultoria global Protiviti, especializada em Gestão de Riscos e Compliance, cenarizam este movimento ao apontar que 41% dos executivos brasileiros se engajam atualmente para levarem melhores práticas de cibersegurança em seus departamentos de TI.

Se de um lado há uma séria preocupação com os ataques por outro lado é preciso também estar atento sobre a forma como o ambiente de TI é monitorado e sustentado. E quando falamos em pequenas e médias empresas a preocupação é ainda maior, pois enquanto as grandes companhias nativamente se blindam, as PMEs protegem as suas infraestruturas tecnológicas com alguns cliques em softwares gratuitos, baixados até mesmo em lojas de aplicativos.

Frente às novas ameaças, a dica para essas empresas é apostar na contratação de uma equipe terceirizada para monitorar remotamente o ambiente de tecnologia da empresa. Do inglês, Network Operations Center (NOC), o serviço realiza o acompanhamento de todo a operação de TI por meio de softwares específicos e com uma equipe especializada que monitora os alertas gerados nos sistemas e nos ativos de TI, tais como computadores, roteadores, dentre outros.

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O modelo terceirizado é a melhor opção às PMEs porque é substancialmente mais barato do que a implantação de um NOC interno e, ao mesmo tempo, mais produtivo pelo fato de eliminar a dependência de profissionais internos que assumem esse posto dentro da operação. Tudo porque a terceirização traz mais disponibilidade à equipe caseira de TI que passa a cuidar dos assuntos estratégicos do negócio.

Trazendo para o universo atacadista distribuidor, no qual a disponibilidade dos sistemas é essencial para o negócio, ter um NOC terceirizado significa maior agilidade nas performances de vendedores externos, que necessitam de informações e de suporte sistêmico online.

Portanto, a hora é de usar os recursos internos para inovação e manutenção em nome da segurança e produtividade do seu negócio.

*Leonardo Barros é diretor executivo da Reposit Tecnologia, provedora de soluções completas em gerenciamento de dados, especializada no atacado distribuidor e varejo.

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