Faltam aviões para empresas aéreas nos EUA

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Segundo Dow Jones, de Chicago, faltam aviões para empresas aéreas nos EUA e a Boeing e a Airbus estão com dificuldade para entregar novas aeronaves

Dow Jones — De Chicago

Dificuldades na cadeias de fornecimento provocadas pela pandemia ainda afetam fabricantes de aeronaves. As companhias aéreas, que precisam de mais pilotos e peças de reposição, enfrentam outra escassez: novos aviões.

A Boeing e a Airbus estão meses atrasadas na entrega de novos aviões de corredor único frequentemente usados para voos domésticos nos Estados Unidos. Ou ainda para outras viagens de curta distância, restringindo a capacidade das companhias de adicionar voos para atender a demanda e planejar seus horários. Isso de acordo com executivos e funcionários do setor.

“Isso torna muito difícil para nossa equipe planejar”, disse o presidente da Southwest Airlines, Gary Kelly, em um evento da indústria aeroespacial em Washington, D.C., no mês passado.

Sobre isso, uma porta-voz da Boeing disse que a empresa continua trabalhando em estreita colaboração com os fornecedores para cumprir seus compromissos com os clientes.

Além dos problemas de fornecimento, a Boeing aguarda aprovação do órgão regulador americano de aviação para as duas últimas alterações do modelo 737 Max.

Já a Airbus não comentou a falta de aviões. Mas mencionou declarações recentes de executivos da companhia, dizendo que estão trabalhando com dificuldades na cadeia de suprimentos.

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Por quê faltam aviões nos EUA

Durante o pior da pandemia, a demanda por novos aviões despencou. Porque as restrições de circulação fizeram as companhias aéreas a deixar boa parte de sua frota no chão e cancelar ou adiar as entregas de novas aeronaves. Assim, a recuperação nas viagens, com o arrefecimento da contaminação por covid-19, fez com que as companhias aéreas corressem para acompanhar

Os atrasos nas entregas da Boeing são particularmente graves para a United Airlines. A companhia aérea com sede em Chicago esperava que 53 dos novos aviões de corredor único da Boeing este ano ajudassem seu plano de crescimento. Porém, apenas sete novos jatos 737 Max haviam chegado em agosto, de acordo com um registro na Securities and Exchange Commis.

Por sua vez, o presidente da United, Scott Kirby expressou as frustrações da companhia aérea aos executivos da Boeing em um telefonema durante o verão, disseram fontes à Dow Jones.

Durante o verão (no hemisfério norte), o presidente da American Airlines, Robert Isom, também telefonou para executivos da Boeing para expressar consternação com o atraso de cerca de duas dúzias de entregas de 737 no próximo ano, segundo fontes.

Por fim, a Airbus vem trabalhando na entrega de aeronaves que estavam estacionadas em suas fábricas à espera de motores. Seu presidente, Guillaume Faury, disse no mês passado que ainda espera enfrentar restrições de oferta em 2023. “Será um ano difícil novamente”, disse.

Para saber mais, acesse o site da Dow Jones.


EDIÇÃO DO DIÁRIO DO TURISMO com agências.

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