Gol tem queda de lucro líquido no 1º trimestre

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Por Reuters

Gol registrou lucro líquido de R$ 232,7 milhões no primeiro trimestre de 2017, queda de 69% em relação ao mesmo período do ano passado, em um resultado que trouxe recuo do caixa, mas queda no endividamento.

A dívida líquida total ajustada, excluindo aeronaves em devolução e os bônus perpétuos, alcançou R$ 10,8 bilhões, ante R$ 11,767 bilhões no quarto trimestre de 2016, equivalente a 4,6 vezes o Ebitdar anualizado, contra 6,7 vezes no final de dezembro do ano passado.

A companhia aérea encerrou o período com cerca de R$ 695 milhões de reais em caixa, queda de 61,7% sobre o mesmo período do ano anterior. Ante o quarto trimestre, houve queda de 40% no caixa.

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A Gol manteve a estimativa de uma taxa de ocupação de 77% a 79% neste ano, frota de 115 aeronaves e redução de 3% a 5% na oferta total de assentos. A previsão da margem operacional (Ebit) em 2017 seguiu de 6% a 8%.

A receita operacional líquida da companhia aérea caiu 2,5% frente a igual intervalo de 2016, para R$ 2,646 bilhões, com a receita de passageiros recuando 5,8% no período em razão de menor demanda.

O número de passageiros transportados caiu 8,3% no primeiro trimestre, mas a taxa de ocupação subiu 2,1 pontos percentuais, a 79,6%, com a maturidade da nova malha aérea, lançada em maio de 2016, que levou à redução de 13,2% na disponibilidade de assentos, disse a Gol.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) recuou 31,3% na mesma base de comparação, para 601,3 milhões de reais.

Em termos ajustados, o Ebitdar somou R$ 693,5 milhões, alta de 4,6%, com margem de 26,2% ante 24,4% um ano antes.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustado subiu 53,8%, para R$ 345,4 milhões, com a margem avançando 4,8 pontos, para 13,1%.

No começo de abril, a Gol divulgou dados preliminares sobre o resultado operacional do primeiro trimestre no qual tinha estimado que a margem Ebit do primeiro trimestre teria ficado entre 12% e 12,5%.

Às 11h19, as ações da Gol recuavam 0,3% na bolsa paulista, a R$ 11,22, enquanto o índice Small Caps, no qual estão listadas, avançava 1%.

Despesas

Nos primeiros três meses do ano, a Gol teve alta de 5,3% no total de despesas operacionais, para R$ 2,393 bilhões. O custo operacional por assento disponível por quilômetro (cask) aumentou 7,4%, 19,91 centavos de real.

A companhia explicou que o custo total no primeiro trimestre de 2016 tinha sido menor devido ao valor positivo proveniente do retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de ‘sale-leaseback’ (transação financeira, onde um vende um recurso e o aluga de volta por um longo prazo) naquele trimestre.

Excluindo as despesas não recorrentes, o cask ajustado total foi de 19,14 centavos de real, declínio de 5,6 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os gastos com combustível de aviação recuaram 2,8%, enquanto desembolsos com comerciais e publicidade cederam 0,8% e a linha de despesas com o arrendamento de aeronaves cedeu 25,4%.

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