Profissional recebeu insultos por mensagem de um homem branco morador do Rio de Janeiro
REDAÇÃO DO DT
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga um caso de racismo sofrido pelo guia de turismo que acompanhou o presidente francês Emmanuel Macron durante um tour pela Zona Portuária do Rio.
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De acordo com a CBN, o trabalhador Cosme Felippsen diz que recebeu mensagens ofensivas pelo Whatsapp, nessa quarta-feira (20), depois de publicar fotos com Macron.
Na mensagem, o indivíduo diz que Cosme era “escravizado” e “colonizado” por ter tirado fotos com o presidente da França. Em seguida, chamou o guia de “puxa-saco” de Macron.
Ainda segundo nota da CBN, na última terça-feira (19), depois do encerramento do encontro de líderes do G20, o presidente francês vistou o Cais do Valongo e o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, duas referências na preservação da memória da diáspora africana no Brasil. Cosme era o responsável por guiar a comitiva francesa, que estava junto com o prefeito Eduardo Paes.
Cosme Felippsen fez o registro online e está recebendo orientação jurídica do gabinete da vereadora Tainá de Paula (PT). O caso foi registrado na Polícia Civil como injúria racial.
O guia de turismo desabafou na sua rede social; confira o vídeo abaixo!
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Fonte: CBN