Hotel no Flamengo celebra dez décadas do Hotel Regina no dia 3 de setembro
Segundo nota, a hotelaria carioca está em festa. Neste sábado, dia 3 de setembro, o Hotel Regina completa 100 anos de atividades – sem interrupção ou mudanças nas características de sua operação – , se tornando um dos primeiros hotéis centenários do Rio de Janeiro. Há dez décadas funcionando no mesmo endereço, Rua Ferreira Vianna 29, no Flamengo, o empreendimento harmoniza de forma única tradição, conforto e modernidade.
Testemunha de todas as transformações que os bairros do Flamengo e Catete viveram no último século, o Hotel Regina foi inaugurado no mesmo ano do Hotel Glória, que teria completado o centenário no dia 15 de agosto de 2022, e foi vizinho do Hotel Novo Mundo, que encerrou as atividades em 2019, após completar 69 anos. O próximo contemporâneo a celebrar 100 anos é o Copacabana Palace, inaugurado em 2023.
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No início do século XX, o Hotel Regina abrigava bailes de Carnaval e hospedava políticos importantes devido à proximidade com o Palácio do Catete, então sede do Governo Federal. Nestes 100 anos, viu nascer o Parque do Flamengo e a estação de Metrô Catete, que fica a menos de cinco minutos a pé. Também acompanhou a transformação do Palácio do Catete em Museu da República, após a mudança da capital federal para Brasília, em 1960.
Em tons de rosa claro, a fachada do Hotel Regina é preservada e mantém a estrutura típica dos anos 20. E já foi, inclusive, inspiração e locação para produções de novelas e minisséries das emissoras de televisão Record, Globo e GNT. Os ambientes internos, no entanto, foram se modernizando com o passar dos anos, acompanhando as tendências e materiais de decoração de cada época.
A modernização mais recente do Hotel Regina teve início em 2005, com uma reforma radical que durou três anos. O local teve o pé-direito rebaixado de 4,80m para 3,60m, o que viabilizou a construção de uma garagem de dois andares, oferecendo mais conveniência aos hóspedes. O restaurante, que era no sexto andar, passou a funcionar no térreo. E a estrutura ganhou novos quartos, totalizando hoje 117 unidades. O empreendimento passou a oferecer ainda um SPA com três banheiras de hidromassagem, duchas, uma sauna e bicicletas ergométricas, além de uma cobertura com ampla varanda com mesas, cadeiras e plantas, onde é possível ler, trabalhar ou descansar, aproveitando a brisa que vem da Praia do Flamengo.
A localização é um dos pontos fortes do hotel. A uma curta distância a pé é possível desfrutar de diversos restaurantes, opções lazer e serviços do Largo do Machado, Flamengo e Glória. A poucos minutos de metrô, de ônibus ou de carro é fácil chegar com rapidez ao Aeroporto Santos Dumont ou acessar pontos turísticos e centros comerciais do Centro da cidade e da Zona Sul.
“O encontro entre a tradição e a modernidade é a tradução perfeita do que os nossos visitantes vão encontrar. Um ambiente familiar, acolhedor e ainda assim alinhado às exigências e melhores serviços aos nossos hóspedes que visitam a cidade a lazer ou a trabalho. A nossa localização é um convite a desfrutar o Rio”, orgulha-se Magali Villar, sócia-diretora.
Todos os espaços coletivos – salões para eventos corporativos, restaurante e salas – levam nomes de artistas espanhóis em homenagem à origem familiar dos sócios José Manuel Caamaño e Magali Villar. Da Espanha é também o funcionário mais antigo, o gerente Antonio Estevez, que veio da Galícia para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades na década de 60 e integra a equipe do Hotel Regina desde 1980. A ele somam-se outros 30 profissionais que cuidam diariamente de todos os detalhes necessários para propiciar ao visitante conforto e o melhor atendimento durante a hospedagem.
“Completar 100 anos de história é, definitivamente, um motivo a ser comemorado. Ser contemporâneo a ícones como os Hotéis Glória e Copacabana Palace, e ter resistido e prosperado a tantos desafios enfrentados pela hotelaria carioca ao longo das décadas, é motivo de muito orgulho. Muito suor e investimento foram empenhados para chegarmos até aqui”, comemora o sócio José Manuel Caamaño.