REDAÇÃO DO DIÁRIO
O hoteleiro João Francisco Rodrigues atendeu a reportagem do DIÁRIO DO TURISMO durante a 39ª Aviesp, em Campinas e concedeu esta entrevista abaixo. João é experiente profissional da hotelaria e hoje dirige a implantação do Malai Manso Hotel Iate Golf & Resort, em Cuiabá.
DIÁRIO – Como estão os preparativos para o empreendimento que será referência no Centro-Oeste brasileiro?
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JOÃO FRANCISCO – Será uma referência nacional. O Malai Manso Resort, situado em um lugar incrível, ali se tem tudo o que os outros têm e também o que os outros não têm, com 1,17 milhão de metros quadrados de área e 353 apartamentos construídos. É um espaço ímpar.
O resort vem preencher uma lacuna que existe no Centro-Oeste, que não tem resort, tirando a pousada Rio Quente, mas com um público um pouco diferente. Nossa proposta é diferente, de lazer, cinco estrelas, para família, amantes da natureza. Estamos perto do Pantanal, da Chapada, tudo o que é natureza oferecida pelo país está ali.
Sabemos que o resort tem como destino principal o próprio resort, com o seu entretenimento, com atrativos necessários para que o hóspede fique lá até sete dias, mas, caso ele não queira ficar, tem diversos atrativos em volta. Um empreendimento que veio para preencher a grande lacuna do Centro-Oeste por um espaço de lazer.
DIÁRIO – O seu perfil é de implantador, visto a mudança que fez no Mavsa. Nesta experiência de implantar um novo empreendimento quais são os principais desafios?
JOÃO FRANCISCO – A implantação por si mesma já é um desafio, mas, para a implantação ser bem sucedida, tem que começar “no começo”, na obra. A obra já tem que obedecer a um projeto arquitetônico e executivo hoteleiro, com disponibilidade adequada… O projeto tem que estar adequado ao fim que se destina. Depois que o empreendimento está pronto, não diremos qual mercado vai se inserir, isto é pensado na concepção.
Gosto de implantação, já implantei hotéis não só de lazer, mas business, enquanto estava no Bourbon, o Mavsa. No Malai Manso, o foco é em lazer, entretenimento, natureza e eventos. A partir daí, projetamos todas as áreas com a infraestrutura necessária para o atendimento deste público bem definido. Com isso é feito um cronograma e definem-se os equipamentos e o material internacional. No fim, a definição do “produto resort”, sobre como será o empreendimento.
DIÁRIO – Quando será a inauguração? Quantos funcionários para quantos hóspedes? Qual o investimento e sua origem?
JOÃO FRANCISCO – Estamos previstos para inaugurar no dia 1º de agosto de 2016. Nesta primeira fase, abriremos o empreendimento com 100 bangalôs e casas boutique, que correspondem a 153 apartamentos. Para esta primeira fase, contamos com cerca de 200 ou 210 funcionários diretos. Quando terminarmos a segunda fase, que imagino que seja no final do segundo semestre deste ano, entraremos com plena capacidade, 353 apartamentos, distribuídos em 263 UHs, que são casas boutique, bangalôs e apartamentos no campo do hotel, que deve alcançar entre 400 e 450 funcionários diretos. Estamos a 85 quilômetros de Cuiabá e a 120 quilômetros da Chapada dos Guimarães..
Temos todas estas vagas de trabalho, temos o apoio de todos os organismos oficiais, sem dúvida, temos o grande apoio do Banco do Brasil, por meio do FCO (Fundo de Financiamento do Centro Oeste) para completar o investimento. Gastou-se algo em torno de R$ 170 milhões e R$ 180 milhões. Se o mercado não piorar, prevê-se que o retorno deste capital venha em cerca de 10 ou 12 anos. Não é um investimento de alto risco, é de risco normal de um empresário.