A Garganta do Diabo é a principal atração turística do Parque Nacional Iguazú, que gerencia o lado argentino das Cataratas do Iguaçu
REDAÇÃO DO DIÁRIO com informações de La Voz de Cataratas
O acesso à Garganta do Diabo pelo lado argentino das Cataratas do Iguaçu está temporariamente fechado. Quem comunicou a ação foi a direção do Parque Nacional Iguazú nesta terça-feira (11).
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A decisão se deu para prevenir um possível acidente diante da previsão de aumento significativo no volume do Rio Iguaçu para as próximas 24 horas. Com isso, estima-se que o estado no qual a passarela se encontra representa riscos à integridade dos visitantes.
Em outubro de 2022, vale lembrar, uma enchente 11 vezes maior do que o costume destruiu parte da estrutura. Apesar de ter sido reconstruída e reaberta em março de 2023, a passarela ainda não está pronta para receber outro grande volume de água como na ocorrência do ano passado.
Prevenção e segurança
De acordo com o portal La Voz de Cataratas, de Puerto Iguazú, o chefe do parque, Claudio Sacramento, explicou que a razão para a interdição “é por prevenção e segurança dos visitantes”. O responsável também garante que nesta quarta-feira (12), o volume do rio estará entre 10 mil e 12 mil metros cúbicos por segundo [m³/s].
Segundo Sacramento, as ações necessárias são o reposicionamento de parte das grades que compõem a passarela, que tem 1,1 mil metros de extensão e está exposta às oscilações no volume do rio fronteiriço.
No Brasil, passarela permanece aberta
A direção do parque argentino, as demais passarelas panorâmicas (Circuito Superior e Circuito Inferior) e trilhas na mata mantém seu funcionamento normal. Aqueles que adquiriram os ingressos para o dia 11 pode voltar ao parque quando desejarem sem serem cobrados por isso.
Do mesmo modo, a passarela do lado brasileiro, no Parque Nacional do Iguaçu, não tem previsão de fechamento.
A vazão de água nas Cataratas, medida pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), era de 2.250m³/s às 13h desta terça-feira, volume ainda distante do patamar de cheia. Entretanto, a estação de Porto Capanema (a última antes do parque) já indica vazão cinco vezes acima do normal, com tendência de elevação para as próximas horas.
