No segundo dia da World Travel Market Latin América, que acontece no Expo-Center Norte, em São Paulo, o DIÁRIO conversou com Lawrence Reinisch, diretor da feira. Segundo o executivo nesta quinta edição do evento deve-se atingir a marca de US$ 400 milhões em negócios gerados.
DIÁRIO – Houve a prospecção de se tentar outro espaço para realizar a WTM, como por exemplo a Expo São Paulo Imigrantes, centro de exposições novo e que tem recebido inúmeras feiras e eventos?
LAWRENCE: Não, pois estou muito contente com o Expo Center Norte. O mercado do turismo de São Paulo precisa se localizar mais ao seu centro, e por conta disso, faz mais sentido realizar o evento aqui. Conheço o Expo São Paulo Imigrantes, é muito bom, mas preferimos manter a WTM aqui.
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DIÁRIO: Vão manter o evento aqui nos próximos anos?
LAWRENCE – Os contratos são anuais, mas mantemos um compromisso de fidelidade ao local. Enquanto as partes estiverem satisfeitas, mantemos o evento.
DIÁRIO: Vocês aumentaram o número de destinos mundiais participantes da feira?
LAWRENCE: Em primeiro lugar, nosso objetivo não é apenas esse, e sim ser um evento latino-americano e brasileiro, pois só o turismo internacional não traz receita para o país. Quem faz esse job é o próprio Brasil. Nossa preocupação é com a economia do país, dando foco ao turismo receptivo. Esse é o conceito da WTM.
DIÁRIO: Como você analisa a participação dos expositores, tendo em vista o cenário atual do país?
LAWRENCE: Com relação ao ano passado – que foi o fundo do poço, literalmente -, o evento demonstra um horizonte mais tranquilo e seguro em termos econômicos.