Com localização privilegiada, o Castelo Saint Andrews fica no interior de um condomínio particular no centro de Gramado, com muita privacidade, exclusividade e vista para o deslumbrante Vale do Quilombo. Possui 3 opções de acomodações sendo 11 suítes Castle, 8 suítes Mountain e 3 suítes no Mountain House – Uma casa exclusiva dentro do complexo Saint Andrews. Acomoda até 7 pessoas com muito conforto e os serviços exclusivos de hotelaria do Castelo.
O DIÁRIO conversou com Luiz Mori Neto, o arquiteto responsável pelo projeto. Mori atua em projetos de residências edifícios residenciais , hotelaria , concessionárias de automóveis, condomínios e projetos de interiores em várias cidades do Brasil e também em Miami nos EUA.
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DIÁRIO – Um projeto arquitetônico tem o conceito de quem o sonha, mas fundamentalmente a visão e a mão de quem o arquiteta. Quais foram as ideias e principais sugestões de Guilherme Paulus e onde sua história de arquiteto deixou sua assinatura?
Luiz Mori Neto: Todo projeto nasce de uma ideia e sonho de alguém. Nosso papel como profissional é transformar essa ideia em realidades habitadas. GP como chamamos, após fazermos vários hotéis juntos, trouxe essa propriedade e somente me perguntou. Você consegue transformar em um hotel de luxo? Se sim, faça acontecer. Criamos então a partir de ideias partindo do nome em referência aos castelos de St Andrews na Escócia e fazendo um contraponto ao nome Santo André, cidade de onde tudo começou com o GP .
DIÁRIO: Qual é a importância das cores no interior de um castelo como o Saint Andrews? Como é a escolha da paleta de cores para um hotel?
Luiz Mori Neto: Isso nasce na cabeça e se passa para a prancheta. A ideia foi uma inspiração nos castelos escoceses e ingleses mas com uma pegada mais moderna e com cores diferentes da época mas não esquecendo o clássico. A escolha foi bem difícil, ou fazia uma coisa diferente com cores marcantes para cada espaço ou ia para o clássico normal. Demorei dois meses só escolhendo cores em tecidos, papéis e demais especificações.
DIÁRIO: Os ambientes quando são projetados para um empreendimento como o Castelo Saint Andrews devem obedecer certos aspectos relacionados à cultura de época e ao estilo. Isso, no entanto, não interfere na funcionalidade do ambiente, considerando que vivemos outros tempos?
Luiz Mori Neto: Podemos reviver o passado com uma leitura mais moderna com o clássico. O ST A como carinhosamente abrevio era para ser um espaço quase que como uma residência então o fizemos assim com a funcionalidade para atender como um hotel, criando espaços de experiências.
DIÁRIO: Quais os artistas mais presentes com seus quadros e esculturas nos espaços turísticos?
Luiz Mori Neto: Sinceramente não sei qual artista, porque para meu conceito o quadro emoldura a decoração, é o último objeto que entra. Então vejo a arte com o que combina e me agrada sem se preocupar com nomes famosos ou desconhecidos . Em todos hotéis que fizemos juntos sempre procurei achar um artista local de cada cidade e adaptar sua arte para decorar os espaços.
DIÁRIO: O que é tendência na arquitetura dos hotéis, aeroportos e restaurantes no Brasil, Europa e Estados Unidos?
Luiz Mori Neto: Eu hoje apostaria no luxo igual a qualidade. Ser simples hoje e com qualidade pode ser igual a luxo. Os hotéis temáticos, seja ele de uma marca famosa de carro , roupas , joias e até cristais , bem como um de algo específico como o ST A é uma tendência. Os restaurantes também, os temáticos estão fazendo muito sucesso com por exemplo o Sexy Fish ou Gekko em Miami. Um inspirado no oceano e outro do artista latino Bad Bunny, temáticos e sempre lotado.
DIÁRIO: Para você, qual interferência arquitetônica pode levar o hóspede sensível a um mergulho mais profundo na interação ser humano + ambiente?
Luiz Mori Neto: Eu uso sempre uma frase do maior arquiteto de todos os tempos na minha opinião , Frank Lloyd Wright , “ a arquitetura é o primeiro sinal de bem-vindo “ . Então complemento a frase dizendo, e o serviço complementa a arquitetura. Ter um ambiente que envolva e faça o hóspede simplesmente se teletransportar ao sonho que ele cria no momento que por exemplo reserva uma estadia. Essa é a intenção criar experiências.