Operadora não vende apenas Portugal, mas sim toda a Europa, além de alguns países da América e Ásia
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Especializada em turismo emissivo e com foco na Europa, especialmente Portugal, as unidades brasileiras da Lusanova Tour trabalha exclusivamente no segmento de lazer. O DIÁRIO DO TURISMO conversou esta semana com os executivos Thiago Martinez, gerente de promoção e Márcio Mendes, gerente de operações e marketing, ambos da base de São Paulo.
Foco é Portugal
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“Nosso target é focado exclusivamente no segmento de lazer, não fazemos o corporativo. Evidentemente, que nossa matriz, em Portugal, é diferente; lá eles trabalham com turismo de lazer e de incentivo”, afirma Martinez. “Mesmo com esse nome (Lusanova), não vendemos apenas Portugal, mas sim toda a Europa, além de alguns países da América e Ásia, mas não são operações próprias. De qualquer forma, se o viajante quiser visitar a Alemanha, a Áustria ou a Suiça, nós faremos com o maior prazer. Porém, nosso foco é levar o brasileiro a Portugal,” afirma.
Segundo Márcio, Portugal também atravessou (e ainda atravessa) uma crise política, como o Brasil. Mesmo assim, as pessoas não deixam de viajar. “O carro chefe da unidade de Lisboa virou a Tailândia; em São Paulo, o destino mais vendido até então é a Itália”, afirmou.
Com unidades brasileiras no Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza e São Paulo, a Lusanova Tours aposta mais do que nunca no contato direto com o cliente, mesmo com toda tecnologia disponível. “Por mais que você mande e-mails ou saia propaganda ou matérias em jornais de circulação nacional ou do trade, não é o bastante. Precisamos estar ao alcance da vista do cliente”, afirmou Márcio.
Balanço do trimestre
Contrariando prognósticos, o balanço do primeiro trimestre da Lusanova Tours chegou a 80% nas vendas de passageiros embarcados, em relação ao mesmo período de 2016. “São Paulo puxa esses números. Se a nossa base vai bem, os números das outras unidades de forma curiosa acompanham, é como um efeito dominó”, explica Martinez. Não foi revelado à reportagem o número total de passageiros embarcados.
“Atribuímos essa melhora a política de retração de demanda que começou em 2014. Em meio a uma crise do país devido a Copa, depois as Olimpíadas, as pessoas não compravam tanto. Agora, passado este estado eufórico de eventos internos, os passageiros então agendando mais viagens e sempre com antecedência, o que acarreta numa aquisição mais econômica”, sintetizam.
Centenário de Fátima
Mesmo com todo o aporte da matriz, em Portugal, a Lusanova Tours tem encontrado dificuldade na hospedagem de seus clientes brasileiros. “Acredito que 2017 será um ano muito bom, porém estamos encontrando alguma dificuldade em vender Portugal por conta da falta de disponibilidade nos hotéis. Entramos o ano com essa falta de disponibilidade em várias cidades, mas em especial em cidades no entorno de Fátima, já que este ano se comemora seu centenário”, adianta Márcio Mendes ao DT.
