Ministro diz que locais da Olimpíada do Rio não ficarão ociosos após os Jogos

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O ministro do Esporte, George Hilton, demonstrou confiança em um legado consistente, tanto para a cidade quanto para o resto do país, das Olimpíadas do Rio de Janeiro, que serão realizadas de 5 a 21 de agosto deste ano. Segundo ele, “não há como ficarem ociosos” os espaços construídos para os jogos, após o evento. O ministro aposta no investimento feito pelo governo federal e no próprio interesse do cidadão para o sucesso do legado dos Jogos  Rio 2016.

“Não há como esses espaços ficarem ociosos porque a gente costuma dizer que uma Olimpíada gera um legado intangível. Ela mexe com o imaginário dos jovens. À medida que a Olimpíada for ganhando força, você vai ter uma massa de gente querendo iniciar [no esporte]”, disse o ministro em entrevista.

Hilton explicou que há um plano de legados sendo trabalhado em conjunto com a prefeitura do Rio de Janeiro. Esse plano visa a aproveitar as instalações do Parque Olímpico da Barra, que compreende várias arenas, com disputa de dezenas de modalidades durante os jogos. A ideia é estimular o uso desses espaços por escolas, clubes amadores e a população em geral.

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Já as instalações em Deodoro ficarão sob a responsabilidade das Forças Armadas, uma vez que o local é uma área militar. “E os militares vão utilizar muito aquela estrutura  para os seus atletas, já que o desporto militar tem ganhado mais protagonismo a cada dia”.

Vilas do Esporte

Além disso, o governo vai financiar a construção das chamadas Vilas do Esporte. Serão áreas de 4 mil m², com academia ao ar livre, campo de futebol society, quadra coberta e pista de caminhada. O governo federal vai empregar R$ 300 milhões para erguer cerca de 200 vilas. E a ideia é que essas vilas sejam instaladas em pequenos municípios, de até 50 mil habitantes, e sem qualquer espaço para a prática esportiva.

“Temos mais de 5,5 mil municípios e a realidade é que 90% deles não passam de 50 mil habitantes. As Vilas do Esporte vão para municípios de até 50 mil habitantes, em que o prefeito vai se cadastrar. A ideia é iniciar em cidades onde não tem nada”, explicou Hilton. (Agência Brasil)

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