Para o empresário Aroldo Schultz, à frente da operadora de turismo que leva o seu sobrenome, o avanço de novas tecnologias que abastecem o mundo dos negócios de mais e mais informações precisa ser bem recebido.
por CECÍLIA FAZZINI, de Campinas*
Chamar a nova ferramenta, que dissemina dados essenciais para a estratégia dos negócios na velocidade da luz, de inteligência artificial não é adequada. Ele opta por denominar de inteligência avançada, “porque ela é de verdade e não artificial”, rebate o empresário que em meados do ano passado lançou a plataforma wikitravel.ai. O recurso está sendo apresentado por Schultz ao trade do Interior paulista durante a 46ª. Abav TravelSP, em Campinas (SP), evento que termina nesta sexta-feira (12).
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O wikitravel.ai foi gerado pela tzsystems.com.br, braço de tecnologia do grupo e já chegou a cerca de 80 destinos turísticos brasileiros. “São conteúdos que secretarias e associações podem utilizar para atualizar dados, fazer curadoria acerca dos atrativos de determinada localidade”, explica o empresário. Animado com a adesão de cidades como Curitiba, Blumenau, Gramado, Bonito entre tantas outras cidades de vocação turística, Schultz considera que o gestor público que adquire a solução está focado em abastecer o visitante de informação confiável. E também interessado em ter acesso a material de divulgação em mais de um idioma, fotos em alta resolução disponíveis de forma simplificada entre outros benefícios, que ajudam, inclusive, no esforço promocional em feiras no exterior.
A operadora na feira
Na Abav TravelSP, a Schultz Operadora apresenta a programação de Portugal, Catálogos da Europa 1, cruzeiros fluviais em cenário europeu, este um produto que tem cativado o público que não é atraído por cruzeiros marítimos na Costa Brasileira. “Navegar pelos rios da Europa empresta mais originalidade e exclusividade à viagem”, considera o operador. O viajante tem contratado a viagem muito próximo à data do embarque e a demanda está aquecida, a ponto da operadora registrar episódio curioso: dispensar um grupo que viajaria para a Toscana (Itália), por não conseguir viabilizar reservas nos hotéis, por exemplo. “O cliente tinha o dinheiro, a operadora também contava com recursos para montar o roteiro, mas foi necessário desistir”, relata.
E a procura do viajante atualmente foge do lugar comum. “Estamos vendendo muito bem Japão, nós temos roteiros por dentro do Japão e o circuito Maldivas”, destaca Schultz. E a um custo que o operador destaca ser dos sonhos: uma semana nas Maldivas a 1 mil dólares, com passeios, transfer, mergulho mais a hospedagem, apenas não inclui o bilhete aéreo.
*A jornalista viajou convidada pela Abav/SP Aviesp