REDAÇÃO DO DIÁRIO
Durante o 12º Festival das Cataratas, que ocontece em Foz do Iguaçu no Paraná entre os dias 28 a 30 de junho, o organizador do evento, Paulo Angeli, atendeu o DIÁRIO DO TURISMO e falou sobre as parcerias feitas para que o festival acontecesse, a necessidade de ter investimentos do setor público e quanto foi preciso para realizar um evento como esse, que reuniu 800 expositores e cerca de 8 mil pessoas participantes.
Festival dentro de uma crise política e econômica
“Tem algumas feiras que estacionaram. Esta foi reinventada”
Claro que não é fácil. As feiras devem ser reinventadas. Eu acredito que as grandes oportunidades de negócios você procura na crise e o turismo hoje, eu acredito que esta atividade econômica te dá uma resposta mais rápida porque os investimentos necessários são menores. E Foz do Iguaçu chama o turismo, a feira a cada ano tem crescido independente dos problemas políticos, independente dos problemas financeiros. E como você deve ter notado, a cidade abraçou o evento, hoje em qualquer atrativo da cidade, basta ter o crachá que entra, todos eles franqueiam acesso porque sabe que esses profissionais de turismo que vêm para cá são realmente aqueles que fomentam a demanda.
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Então eu fico satisfeito, eu vejo que tem algumas feiras que estacionaram, mas aqui eu não sei, mas eu acredito que essa reinvenção é o que está favorecendo. Hoje nós temos várias atividades nas áreas de tecnologias que estão acontecendo simultaneamente. Temos o Fórum Científico, que é o maior evento técnico científico do Brasil que acontece dentre do Festival de Turismo. Então eu acredito que a palavra é inovação.
Doze anos
Eu aprendi que a cada você tem que apresentar uma novidade, a cada ano você tem que fazer uma coisa diferente e tem que fazer melhor. E como eu disse, buscar sempre a melhor maneira de você criar esse ambiente de negócio favorável, você está caminhando pela feira, você está vendo que a feira está lotada. Nós temos aqui 53 caravanas de agentes de viagem. Estão aqui várias caravanas. O evento tem reconhecimento.
Setor Privado”
“Se o poder público ajudar você caminha mais rápido”
A iniciativa privada, ela tem que ter a capacidade de criar um ambiente de negócio. Agora é claro que se o poder público auxiliar, você caminha mais rápido. Mas ela tem que ter a capacidade de ser feita sem precisar da alavanca do poder público, porque o turismo é negócio, ele é geração de negócio, é lucro, é ganhos, então, lógico, o poder público tem que incentivar dentro de um certo controle, mas a feira tem que ser uma ação profissional, empresarial.
Quanto custou
Ah, bastante. Uma feira que nem essa aqui, um milhão de reais. É óbvio que tem as contrapartidas. Tem venda de espaço, tem uma série de coisa que você pode, vamos dizer assim, obter recursos para fazer uma feira bonita.