Considerados sagrados pelos maias, os cenotes – espécie de poços localizados em cavernas – encantam turistas e mergulhadores por suas águas cristalinas de grande visibilidade. No México, são cerca de 7 mil, encontrados muitas vezes em sítios arqueológicos ou perto deles.
Formados há mais de 14 mil anos, os cenotes eram a única fonte de água na floresta para os povos maias. Eram considerados por eles espaços sagrados para a comunicação com os deuses e porta de entrada para um outro mundo onde viviam deuses e espíritos.
A profundidade dos cenotes varia, mas alguns têm mais de 200 metros. Os que estão abertos a turistas são procurados por interessados em mergulhar, fazer snorkeling ou simplesmente nadar e relaxar durante o passeio.
Raízes de árvores que se estendem até a superfície, formações geológicas como estalactites e estalagmites, peixes e outros animais de água doce podem ser vistos nessas piscinas naturais.
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Mergulhador em um dos cenotes do México (Foto: Gérard Soury/Biosphoto/AFP) |
Infraestrutura
De fácil acesso, o cenote Aktun Ha, perto de Tulum, tem bastante infraestrutura turística. E nem é preciso mergulhar nos seus 185 metros de profundidade para ver seus atrativos: apenas com a máscara de snorkel o turista pode observar estalactites, algas coloridas e outras formações geológicas. Crocodilos pequenos e tartarugas também nadam por lá.
Para nadar em alguns desses cenotes é preciso pagar uma taxa, que gira em torno de R$ 10. Mas um dos mais famosos “poços sagrados” da região não está aberto a visitantes. O Cenote Sagrado, localizado em Chichén Itzá, está fechado há mais de 40 anos. Os arqueólogos aguardam permissão do governo para poder estudá-lo, já que no passado ocorriam ali sacrifícios humanos.
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Cenote Kin Ha, em Cancun (Foto: Conselho de Promoção Turística do México/Divulgação) |
MVB