Por Marcelo Villas Bôas, repórter do DT
A 13ª edição do Fórum Panrotas teve início nesta terça-feira (24) em São Paulo. O evento traz discussões sobre inovação e tem como tema os desafios que o setor de turismo enfrenta com a crise econômica e política deflagrada em todo o Brasil.
Neste primeiro dia, após o pronunciamento do presidente do Panrotas, Guillermo Alcorta, ocorreu um debate com líderes de companhias aéreas. Entre os temas o câmbio com dólar nas alturas, o impacto no preço do combustível, fatores esses que afetam o custo operacional da aviação.
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“Falamos muito de combustível, mas o pequeno refresco [redução do preço do barril de petróleo] ficou praticamente empatado. O que tivemos de redução [no preço] do petróleo hoje, contra o aumento do câmbio, faz com que se perca tudo e ainda fique devendo nos custos de manutenção, nos leasings operacionais”, disse Antonoaldo Neves, presidente da Azul.
“Os níveis dos preços atuais não são suficientes para cobrir os custos dos voos, especialmente da grande maioria deles”, afirmou Paulo Kakinoff, presidente da Gol, sobre o mercado doméstico, durante o debate mediado pelo jornalista William Waack.
José Efromovich, presidente da Avianca, compartilha o desafio do atual momento e reforça a necessidade de estar atendo ao dia a dia. “Estamos usando o extremo da criatividade para encontrar uma saída”, comentou.
Público
A expectativa dos organizadores é que o fórum reúna cerca de 1,2 mil participantes durante os dois dias de debate, 24 e 25 de março. Na edição do ano passado, foram 1,1 mil pessoas.
Entre os palestrantes destacam-se, o ministro do Turismo Vinicius Lages, o presidente da Agaxtur Viagens, Aldo Leone Filho; a diretora da Orinter Tour & Travel, Ana Maria Berto; o presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileiras; entre outros.
Serviço:
13ª edição Fórum PANROTAS – Tendências do Turismo 2015
Local: Golden Hall do WTC Events Center – WTC São Paulo
Data: 24 e 25 de março
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 12.551, Brooklin Novo – São Paulo/SP
Viajava pela Gol e, atualmente tenho percebido que a Azul está mais competitiva, oferecendo aos clientes: a TV e, seus programas de parcerias devem justificar oferecer os produtos do serviço de bórdo, como cortesia. Percebo que os vôos nacionais tornam-se menos atrativos que os internacionais, graças ao tempo gasto pelos clientes em conexões; até neste quesito a Azul tem melhorado. Na condição de Bacharel em Administração digo que o mercado da aviação e, turismo em geral, estará sempre mais imune à crises econômicas porque representa a viagem, algo ligado à Férias e época que as pessoas recebem o adicional de férias e possuem a possibilidade de parcelamento em 10 vezes, geralmente, quando adquirem as passagens. Exige também cautela na hora de expansão dos vôos oferecidos, já que a expansão de uma empresa implica em investimentos altos – especialmente no setor de aviação – e a necessidade de tempo maior para que haja o retorno dos valores investidos através do aumento da lucratividade.