O Recinto das harpias ficou fechado durante um ano para reforma. Melhor infraestrutura vai contribuir para programa de reprodução da espécie
As harpias voltaram a receber visitações públicas na última quinta-feira (4). O espaço que estava em reforma abrigava as aves em um lado interno as partes que o visitante não tinha acesso, há um ano.
Os dez animais soltos no local (de um total de 32 do plantel da Itaipu) são jovens, com menos de cinco anos de idade, mas com tamanho de adultos – exemplares da espécie podem chegar a um metro de altura e dois de envergadura. É considerada a ave de rapina mais forte do mundo.
Veja também as mais lidas do DT
“Nunca tinha visto uma ave desse tamanho”, espantou-se a estudante Júlia Barbosa Nicolau, de 8 anos, ao se deparar com uma das dez harpias (Harpia harpyja) expostas no circuito turístico do Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), mantido pela Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR).
Aluna da Escola Municipal Professor Benedicto João Cordeiro, no Jardim Tarobá, Júlia integrou um dos primeiros grupos de visitantes que passaram pelo novo recinto das harpias do RBV. O espaço, com cerca de 800 metros quadrados e 10 metros de altura, estava fechado havia cerca de um ano para reforma e foi reaberto nesta quinta-feira (4).
Impulso ao turismo
Marcelo Giongo, gerente operacional do Complexo Turístico Itaipu (CTI), disse acreditar que o retorno do recinto das harpias ao circuito deva impulsionar a visitação ao Refúgio Biológico.
O espaço recebe quatro visitas diárias, duas pela manhã e duas à tarde.
“As pessoas sempre perguntavam onde estavam as harpias. E toda vez que temos novidade no Refúgio a procura de turistas aumenta”, afirma, citando como exemplo os filhotes de onça-pintada nascidos no final de 2022 e, hoje, uma das principais atrações do circuito.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,9 bilhões de MWh. Em 2022, foi responsável por 8,6% do suprimento de eletricidade do Brasil e 86,3% do Paraguai.
A empresa tem como missão “Gerar energia elétrica de qualidade com responsabilidade social e ambiental, contribuindo com o desenvolvimento sustentável no Brasil e no Paraguai.”
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências