O prefeito de Roma, Ignazio Marino, anunciou na sexta-feira (10) a “liberação” do centro histórico das caminhonetes de fast-food que, até agora, vendiam sanduíches e bebidas aos turistas que transitavam por áreas como Coliseu e Foros Imperiais.
“A partir de hoje a área arqueológica central está livre de foodtrucks. Uma mudança histórica que esperávamos há décadas”, anunciou o prefeito em seu perfil do Facebook.
Ele assegurou que, com sua decisão, qualquer turista que visitar Roma poderá admirar a “beleza histórica” do local do mesmo modo que fez o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em março de 2014.
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Naquela ocasião, Obama foi ao Coliseu e, para sua visita, foi proibida a presença destes veículos e dos vários postos turísticos localizados nos arredores do monumento e nos fóruns próximos.
A presença deste tipo de negócio ambulante foi muito criticada pelos cidadãos nos últimos tempos, já que consideram que estragam a imagem desta importante área arqueológica.
Marino assegurou que sua medida não é contrária ao comércio, mas sua intenção é conceder o “decoro que a história milenar deste local nos impõe”.
Comerciantes protestam
Os vendedores ambulantes não esconderam seu aborrecimento e, concentrados nos limites do Circo Máximo, criticaram a medida do prefeito que representa, segundo sua opinião, a “luta contra o mais fraco”.
“Somos 150 famílias de comerciantes que não trabalharão mais e que veem seu lucro dizimado pelo falso decoro e pela luta contra o mais fraco”, lamentaram os comerciantes.
As barracas deverão ficar agora na margem do Tibre, um lugar que não agrada os comerciantes devido a sua distância das áreas de mais movimento da capital. (EFE)