terça-feira, outubro 21, 2025
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ROUBO NO LOUVRE: Uma invasão relâmpago no coração da cultura francesa

Na manhã do último domingo, 19 de outubro de 2025, o célebre Musée du Louvre, em Paris, foi palco de um dos roubos mais audaciosos da história recente.

DA REDAÇÃO – com jornais internacionais
Fontes: Le Monde, Reuters, Al Jazeera, The Guardian.

Pouco depois das 9h30 — horário local — um grupo de criminosos, vestidos como operários, entrou pela fachada voltada para o rio Sena, subiu por uma plataforma elevatória com lanterna e motosserra em mãos, cortou o vidro que protegia a galeria real e, em cerca de quatro a sete minutos, subtraiu joias de valor inestimável.

As peças visadas pertenci­am à coleção da galeria de Apolo e integravam o conjunto de joias da coroa francesa — entre elas, tiaras, colares e brincos que pertenceram à Marie‑Amélie de Bourbon‑Siciles, Hortense de Beauharnais, Marie‑Louise de Habsbourg‑Lorena e à Imperatriz Eugénie de Montijo. Um dos mais icônicos objetos, a coroa da Imperatriz Eugénie, com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, foi abandonada pelos ladrões na fuga.

As peças visadas pertenci­am à coleção da galeria de Apolo e integravam o conjunto de joias da coroa francesa (Crédito: Louvre.fr)

O impacto simbólico foi imediato. O roubo foi classificado por autoridades francesas como “um ataque ao nosso patrimônio que tanto prezamos”, segundo declaração do presidente Emmanuel Macron. A galeria hellenística‑barroca da Apolo, palco das joias roubadas, é considerada o coração luminoso do museu — e o fato de ter sido invadida em pleno dia, diante de visitantes, expôs a vulnerabilidade de um dos templos da arte mundial. Le Monde.fr+1

Roubo no Louvre revelam falhas na segurança

As falhas de segurança ganham foco. As investigações iniciais revelam que os sistemas de monitoramento estavam insuficientes, que a reforma em curso no museu ofereceu acesso facilitado ao prédio e que o número reduzido de vigilantes contribuiu para o sucesso dos criminosos. Além disso, a fuga veloz em motos e a utilização de plataforma elevatória mostram planejamento e nível profissional — de pessoas escondidas sob coletes de operários a ferramentas de corte sofisticadas.

Para o público, a sensação foi de choque: milhares de visitantes tiveram que abandonar o museu abruptamente e ver o símbolo máximo da arte ocidental, a Mona Lisa, temporariamente fechada atrás das grades da pirâmide de vidro, com as autoridades patrulhando o entorno.  Já para o setor museológico, a mensagem é clara: até mesmo os gigantes da cultura podem se ver submersos no descuido e precisam repensar estratégias de proteção.

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