Simpósio da Adit discute futuro do modelo de multipropriedade no Brasil

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Os principais empresários do turismo debateram os rumos da hotelaria no País durante o ADIT Hotel, primeiro seminário realizado pela ADIT Brasil que reuniu grandes players da indústria em São Paulo, nesta semana. Ao todo, 164 CEOs e executivos do setor participaram do evento.

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Rafael Almeida, CEO do Grupo Natos, destacou no simpósio a inovação que o grupo goiano trouxe para o mercado com a criação da Enjoy, empresa especializada em administração hoteleira, o que não havia no mercado.

“A administração está na última ponta da cadeia. É concretização de tudo aquilo que foi prometido para o cliente desde a pré-venda do empreendimento”, diz Almeida.

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Ele acrescenta que o investimento em especialização no segmento de administração hoteleira é essencial para consolidar o conceito de multipropriedade no Brasil. “É uma operação muito complexa administrar um empreendimento hoteleiro que recebe, ao mesmo tempo, hóspedes comuns e proprietários de cotas. Por isso criamos a Enjoy e tem sido este sucesso”, diz.

O CEO se refere aos dois empreendimentos do Grupo Natos na cidade de Olímpia, no interior de São Paulo, o Enjoy Olímpia Park Resort, já em operação com duas de suas quatro torres, e o Solar das Águas Park Resort, em construção, com entrega prevista para 2020. Juntos, os dois somarão quase dois mil apartamentos funcionando no modelo de multipropriedade, com investimentos que deverão atingir R$ 1 bilhão.

No simpósio, Almeida participou de um painel que tratou sobre o turismo compartilhado e seu papel na nova economia. Ao seu lado estavam Francisco Costa Neto, CEO do Rio Quente Resort (GO); Murilo Pascoal, do Beach Park (CE), e Gustavo Rezende, do Grupo GR.

Alexandre Zubaran, CEO da Enjoy, também participou do evento. Em sua palestra, que tratou justamente sobre os desafios e as transformações da administração de empreendimentos de multipropriedade, ele destacou, entre outras coisas, como o avanço da tecnologia acendeu o sinal de alerta nas empresas do setor para a melhoria da qualidade de seus serviços.

 

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