Agências Internacionais com Edição do DIÁRIO
O presidente Donald Trump anunciou há pouco a retirada dos EUA do Acordo de Paris, rompendo o acordo global firmado em dezembro de 2015 com mais de 190 países para reduzir a emissão de gases que produzem o efeito estufa. Em pronunciamento no jardim da Casa Branca, Trump disse que o acordo “traz custos antecipados ao povo americano”. Trump destacou que a decisão reflete sua opção de manter sua promessa de campanha de colocar os “trabalhadores americanos em primeiro lugar”.
Segundo o presidente, o Acordo de Paris “é um acordo ruim para os EUA” e que beneficia outros países. Por isso ele pretende obter “um acordo melhor” e vai iniciar negociações para os EUA voltem ao Acordo de Paris ou para obter um novo acordo com termos mais justos para os EUA. “Os EUA vão tentar fazer um acordo que seja justo” sobre o clima, disse o presidente.
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A decisão ocorre após intensa disputa interna na Casa Branca, entre os conselheiros que defendem o acordo, como Ivanka Trump e o secretário de Estado, Rex Tillerson, com apoio de líderes empresariais, e a oposição de conservadores como Steve Bannon – principal estrategista do presidente – e o diretor da Agência de Proteção Ambienta (EPA), Scott Pruitt.
Pelo acordo assinado pelo governo do presidente Barack Obama, os EUA se comprometeram a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa entre 26% e 28% em relação aos níveis de 2005 até 2025. Os EUA são o segundo maior emissor de carbono do mundo, atrás somente da China.
Durante a campanha de 2016, Trump disse várias vezes que o Acordo de Paris custaria trilhões de dólares à economia dos EUA, sem trazer benefícios tangíveis, e expressou dúvidas sobre a mudança climática, dizendo que se tratava de um complô para enfraquecer a indústria americana.
Os republicanos, por sua vez, também prometiam acabar com o acordo climático nos primeiros 100 dias de governo caso conquistassem a Presidência, como parte dos esforços para revitalizar os setores de petróleo e carvão dos EUA.
alismo.
