EDIÇÃO com agências –
Os dados consolidados da pesquisa de vendas da Abracorp, na comparação entre o mercado de viagens corporativas em 2016 e 2017, apresentaram variação positiva de 6,6%. O volume financeiro saltou de R$ 10.714.409.733 para R$ 11.424.394.532.
Dos 12 segmentos pesquisados, destaque para a recuperação do aéreo, que cresceu 9,9% no cenário nacional e 22% internacionalmente. Juntos, somatizaram um avanço de 15,1%.
Aviação
Enquanto o aéreo doméstico evoluiu de R$ 4.052.426.498 para R$ 4.454.930.402, o internacional passou de R$ 3.068.082.091 para R$ 3.742.105.281. Embora bem menos representativo, em termos absolutos, o segmento de transfers cresceu 31,9% – R$ 30.716.090 em 2016 e R$ 40.529.867 em 2017. O mesmo se deu com o item ‘cartão assistencial’, que avançou 30% (de R$ 10.284.070 para R$ 13.365.821).
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A GOL Linhas Aéreas liderou o desempenho no mercado doméstico, em faturamento: cresceu 12,9%, passando de R$ 1.237.775.536 em 2016 para R$ 1.397.940.331 em 2017. Em termos nominais, a Avianca avançou 26,5% (evoluiu de R$ 394.718.475 para R$ 499.460.714). A Azul subiu 5,9% (de R$ 1.183.018.777 para R$ 1.253.323.289). E a TAM cresceu 4,1% nas vendas, passando de R$ 1.195.023.451 para R$ 1.244.311.602.A tarifa média do aéreo doméstico aumentou 4,8%.
A TAM liderou as vendas do aéreo internacional. Cresceu 12,6% – passou de R$ 590.345.451 para R$ 664.623.852. Em bilhetes vendidos, cresceu 10,6% – de 181.931 em 2016 para 201.206 em 2017. A American faturou 17,7% a mais (de R$ 374.308.680 para R$ 440.580.845). E a Airfrance/KLM registrou crescimento nominal de 39,5% – passou de R$ 244.695.987 para R$ 341.276.679.
Hotelaria
Os meios de hospedagem doméstico e internacional, juntos, registraram redução de vendas em 4,6%, na comparação dos dois exercícios. Ou seja: o recuo foi de R$ 2.367.418.361 para R$ 2.257.632.204. Em separado, a hotelaria nacional decaiu 5,3% (de R$ 1.955.380.200 para R$ 1.852.262.118). E a internacional recuou 7,7% (de R$ 412.038.161 para R$ 380.715.728).
Em diárias vendidas, os independentes evoluíram 4,6% (de 3.920.753 em 2016 para 4.099.717 em 20170. A Rede Accor oscilou 5% (de 1.049.722 diárias em 2016 para 1.102.473 em 2017). Embora com menor volume, a Blue Tree Hotels cresceu 13,3% em venda de diárias – saltou de 213.727 em 2016 para 242.139 em 2017. A diária média da hotelaria nacional regrediu 6,7%, na comparação.
Cabe destacar que o agrupamento dos hotéis independentes, detentor do maior faturamento na hotelaria nacional, sofreu variação negativa de 0,1% de um exercício para outro. Faturou R$ 726.090.464 em 2016 e R$ 725.090.565 em 2017. O Bourbon registrou crescimento de 21,2%, passando de R$ 23.444.206 para R$ 28.402.763.
Na hotelaria internacional, apenas o agrupamento dos independentes registrou resultado positivo. Cresceu 7,2% na venda de room nights (de 284.687 para 305.125). E 7,4% em faturamento (de R$ 149.008.332 para R$ 160.022.942). As demais redes apresentaram resultados negativos.
Locação nacional, internacional e transfers
Enquanto a locação doméstica recuou 9% (de R$ 168.758.566 para R$ 153.593.413), a internacional caiu 10% (de R$ 36.644.795 para R$ 32.983.076). Localiza e Movida lideraram em venda de diárias e faturamento. A Localiza cresceu 0,2% em venda de diárias (de 913.317 para 915.089), enquanto apresentou oscilação quase zero em faturamento (de R$ 86.583.131 para R$ 86.555.918).
A Movida caiu 0,9% na venda de diárias (de 519.078 para 514.637) e -7% em faturamento (de R$ 39.593.582 para R$ 36.813.948.Já o segmento de transfers cresceu 31,9%, em números absolutos. Foi de R$ 30.716.090 para R$ 40.529.867.