WASHINGTON – Cuba e Estados Unidos poderão restabelecer voos comerciais até o fim do ano, afirmou nesta terça-feira um alto funcionário do Departamento de Estado americano. A estimativa foi feita dois dias antes de se completar um ano do histórico anúncio de reatamento das relações diplomáticas entre os dois países, em 17 de dezembro de 2014.
A autoridade lamentou a lentidão do governo cubano em tomar medidas de abertura, mas também citou progressos feitos neste primeiro ano de reconciliação. Sob a condição de não ser identificado, ele disse a jornalistas que um dos próximos passos positivos será no setor de aviação, com o restabelecimento de voos comerciais regulares entre os dois paí
Sob a condição de não ser identificado, ele disse a jornalistas que um dos próximos passos positivos será no setor de aviação, com o restabelecimento de voos comerciais regulares entre os dois países. O tema está sendo negociado nesta semana em Washington, e a expectativa é de que haja um acordo até o fim do ano.
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“As negociações estão sendo realizadas neste momento e seria errado dizer com precisão quando elas terminarão, mas certamente esperamos que seja antes do fim do ano, se não antes”, afirmou o diplomata.
Segundo ele, o fluxo de americanos que viajaram a Cuba teve um aumento de 50% em 2015 em relação ao ano anterior. Como parte da reconciliação, neste ano houve a reabertura das embaixadas, que estavam fechadas desde o rompimento dos laços diplomáticos, em 1961.
Em meio aos avanços, o governo americano acredita que o regime de Havana deve fazer mais para aproveitar as oportunidades criadas com o reatamento das relações com os EUA e acelerar a abertura do país. Segundo o funcionário americano, melhorar a situação de direitos humanos é uma “prioridade” para os EUA, que também esperam ver maiores liberdades
Segundo o funcionário americano, melhorar a situação de direitos humanos é uma “prioridade” para os EUA, que também esperam ver maiores liberdades econômicas. Ele exortou Havana a facilitar a vida de cubanos que tentam abrir negócios no país e a afrouxar o controle da internet, para que a população tenha mais acesso a informação. (Folhapress )