Agências com Edição do DT
Brasília é a cidade da América Latina que registrou maior queda de preços nas diárias de hotéis em 2015. De acordo com o ranking anual de tarifas realizado pela HRS (www.hrs.com), uma das líderes mundiais em reservas hoteleiras, a capital do País registrou redução de 72% nos preços. A média caiu de 115 euros em 2014 para 67 euros no ano passado.
O Rio de Janeiro, um dos principais destinos turísticos do Brasil, também ficou mais barato em 2015. A baixa registrada foi de 10,7%, com média de 151 euros por noite em hotel. Isso não significa que o Rio seja uma cidade acessível. Continua sendo a mais cara da América Latina e também está entre as 10 mais valorizadas do mundo.
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Além da desvalorização do real frente ao dólar e ao euro, essas quedas podem ser compreendidas pela alta procura de hospedagem e consequente alta nos preços dos hotéis em 2014 por conta da Copa do Mundo, que atraiu turistas para diversas cidades brasileiras. Em São Paulo a redução de preços foi pequena, mas chegou aos 2%.
Na contramão de grandes cidades brasileiras, a Cidade do México apresentou alta de 57,7% nas diárias de hotéis. O valor médio das tarifas saltou de 78 euros em 2014 para 123 euros em 2015. A grande alta é explicada principalmente pelo volume de viajantes dos Estados Unidos e pela cotação do peso mexicano passar de cerca de 13 para 17 pesos por dólar de um ano para outro.
Ainda segundo o estudo da HRS, Nova York continua sendo a cidade mais cara do mundo para se hospedar. O valor médio da diária é de 264 euros. Na Europa, o destino que mais pesa no bolso do viajante é Londres, com tarifa que gira em 189 euros, alta de 14,5% de 2014 para 2015.
Confira aqui a tabela com as tarifas nas principais cidades do mundo
Em época de recessão, o Brasil para ter a hospedagem com ocupação, digamos linear, durante todo 2016, terá que reduzir as tarifas na chamada “baixa temporada”. O efeito, digamos negativo, da copa, foi um aumento no valor das diárias que, em muitas cidades, mesmo depois da vitória da Alemanha, ainda insistem em não reduzir ao patamar razoável, o valor das diárias.