Cidades do Rio Grande do Sul tem economia incrementada com feiras de agronegócios

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Agências com Edição do DIÁRIO

As feiras do agronegócio são fundamentais no incremento da  hotelaria regional. A 17ª edição da Expodireto Cotrijal, a ser realizada no município de Não-Me-Toque, de 7 a 11 de março, é considerada pelos proprietários dos meios de hospedagem a principal data do ano.

Com base em dados da prefeitura, o Sindihotel confirma a lotação dos hotéis, incluindo a motelaria, em um raio de 120 quilômetros de Não-Me-Toque, em cidades como Carazinho e Victor Graeff, entre outras. Já as reservas vêm sendo realizadas com um ano de antecedência. Os hóspedes possuem um perfil diferenciado, de várias partes do Estado, Brasil e outros países. Eles chegam pelo aeroporto, alugam carros e acabam não só movimentando a rede hoteleira, mas também o comércio, restaurantes, bares e postos de gasolina.

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Para receber os visitantes, autoridades locais de Não-Me-Toque promovem atividades alternativas, com destaque para a gastronomia. Segundo o presidente do Sindihotel, Manuel Suarez, além do serviço de excelência prestado pelos meios de hospedagem, é preciso ter uma infraestrutura adequada e conscientizar a população sobre a importância em cativar o turista de negócios.

A expectativa é que cerca de 70 países participem de uma programação intensa, incluindo rodadas de negócios e palestras. As atividades abordam todos os segmentos necessários para a produção agrícola, tais como sementes, adubos e equipamentos. A feira comercializou mais de R$ 2 bilhões em 2015 e recebeu 230 mil pessoas.

Colheita do arroz

Em Alegrete, a 26ª edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, promovida no Parque Doutor Lauro Dornelles, de 18 a 20 de fevereiro, incrementou os meios de hospedagem e a economia local. “Recebemos reservas de hóspedes do Mercosul”, informou o proprietário do Hotel Alegrete e diretor delegado do Sindihotel, Adão Ramos.

A cidade possui 14 hotéis, um motel e duas pousadas, no total de 370 quartos (740 leitos). O objetivo do evento, nos seus três dias de realização, foi mostrar a grandeza da lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul e a produção brasileira do grão na Fronteira Oeste.

As feiras do setor primário são vitrines importantes do turismo no Rio Grande do Sul. Uma oportunidade para as cidades do interior em mostrar, não só a qualidade dos produtos produzidos no agronegócio, como também os serviços da hotelaria. “Todos ganham com o captar e receber dos grandes eventos. O retorno é garantido”, diz Suarez. Os números comprovam o fato. De acordo com um estudo do Ministério do Turismo, o gasto médio diário dos turistas que viajam a negócios é de US$ 102,18, valor 50% maior que o do turista de lazer.

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