Jogar contra o Rio 2016 é jogar contra o Brasil

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(*) Sergio Junqueira Arantes

O Brasil conquistou com muito esforço o direito e a obrigação de realizar a Olimpíada 2016. O palco principal é o Rio de Janeiro, mas a passagem da Tocha Olímpica por 329 cidades brasileiras, levada por mais de 12.000 condutores espalhou por todo país a mensagem de paz e união dos povos defendida pelos Jogos Olímpicos desde sua criação.

Homens, crianças, mulheres e idosos, esportistas e artistas famosos, e também os ainda desconhecidos mostraram, desde os Lençóis Maranhenses até as Missões gaúchas, sua imagem, seus costumes e sua cultura para os brasileiros e para todo mundo. E eles choraram, pularam de alegria, mesmo os milhões que estavam à beira das estradas, ruas e avenidas aplaudindo a passagem da Tocha Olímpica sabiam estar participando de um momento único em sua vida.

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Nestes 90 dias, o Brasil coloriu suas ruas e praças de verde amarelo, assim precisamos continuar fazendo até que o último atleta, jornalista e turista volte à sua casa, feliz por tido oportunidade de participar da melhor Olímpiada de todos os tempos.

Nos últimos anos, foram muitos os problemas pelos quais o país atravessou. Mas, quando nos delegou a responsabilidade de realizar a Olímpiada, o COI conhecia perfeitamente a realidade brasileira, sabia que muito do prometido não seria entregue (afinal, nos Jogos Pan-americanos isso já tinha acontecido), que haviam riscos de atraso nas obras, que a segurança poderia não ser suficiente para evitar riscos (afinal, as favelas já estavam nos morros muito antes do anúncio da Rio 2016) e o Governo, ora o governo nunca deixou de ser o que sempre foi – uma nau desgovernada.

Mas, então porque o Brasil foi escolhido? Por que o povo que sai às ruas nos carnavais carioca, paulista, baiano e pernambucano, nos festejos de Parintins, Sírio do Nazaré e Peão de Barretos é o verdadeiro sujeito desta oração. Somos nós, todos nós que vamos realizar a melhor Olímpiada de todos os tempos.

Por isso, mesmo sofrendo ataques na imprensa internacional e, também, de maus funcionários públicos que abdicando de seu dever de prestar serviço, optaram por denegrir a imagem do Brasil com cartazes nos aeroportos, mesmo sob ataque de políticos oportunistas, o povo brasileiro doravante vai responder #SomosTodosRio2016.

No último dia 4 de julho, a Revista Eventos lançou no Lamec & UneCongresso, uma campanha deflagrada a partir do dia 5, quando faltam 30 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos.

#SomosTodosRio2016 é o grito de paz para que todos os brasileiros, de todos os estados do país, promovam em todas suas manifestações daqui até o último dia da paraolimpíada. Em todas as redes sociais, em todas as fotos, em todas mensagens, emoldurando seus retratos ou em escrevendo simples folhas de papel a hasthag #SomosTodosRio2016.

(*) Sergio Junqueira Arantes é fundador e diretor da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, diretor da Cecomércio, do Skal e da Abrajet São Paulo, além de conselheiro na CNC e no Sindiprom. É também publisher da Revista Eventos.

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